Acute myeloid leukemia: update in diagnosis and treatment in Brazil

Abstract

Treatment for acute myeloid leukemia in Brazil shows significantly inferior results when compared to other centers worldwide.

Clinical outcome and prognosis of patients with acute myeloid leukemia submitted to chemotherapy with 5 years of follow-up

“…Interestingly, access to complementary prognostic assessments was greater than the national average. In a study including 354 patients referred to 11 large southern/southeastern Brazilian centers for BMT, 7 access figures were 51.2% for immunophenotyping, 42.73% for cytogenetic testing and 72% for molecular analysis. In contrast, a large proportion of our patients had flow cytometry data and cytogenetic (80%) and molecular biology (50%) tests, all of which were covered by the SUS.…”

“…Data from the National Cancer Institute in Rio de Janeiro (INCA) show a risk distribution of 25%, 50% and 25%, respectively, while the world average is 45%, 21% and 34%. 7 , 17 , 18 - 19 However, the INCA data are nonspecific, covering all leukemias (with AML accounting for 40%). 1 As expected, survival was higher in the favorable risk group (46.1%) than in the intermediate risk group (37.70%) and the unfavorable risk group (37.75%), although the last two groups displayed almost identical percentages.…”

“…The estimated cure rate for AML is currently 40 to 60%. 7 Using the cytogenetic classification, the cure is estimated at 69% for low-risk patients, 24% for intermediate risk (including patients with normal karyotypes) and 6.5% for high risk. 7 Old age also impacts cure rates: after the age of 70, the overall estimate drops drastically to 10% or less.…”

Diagnóstico laboratorial para identificação da Leucemia Mieloide Aguda através da técnica de imunofenotipagem

“…A leucemia mieloide aguda (LMA) consiste em uma neoplasia maligna das células do tecido hematopoiético com proliferação clonal, bloqueio na maturação das células sanguíneas e substituição difusa da medula óssea por células neoplásicas. Com grande heterogeneidade clínica, morfológica e molecular, sua classificação se baseia primariamente na análise morfológica das células leucêmicas encontradas no sangue periférico (HELMAN, 2011), mas tem sido amplamente modificada nas últimas décadas graças a introdução das análises moleculares, de citogenética e de marcadores de superfície celular no processo de diagnóstico (HENRY, 2011), (MACHADO, 2013).…”

Geração in vitro de população de células supressoras mieloides a partir da diferenciação de linhagem imatura leucêmica THP1

“…(69,70) Os marcadores genéticos são de suma importância na compreensão da fisiopatologia da LMA, sendo utilizados para classificação de risco, determinação de tratamento e prognóstico (favorável, intermediário, mau prognóstico). (54,71) Estudos que descreveram a evolução genética e epigenética da LMA do diagnóstico à recaída indicam que o perfil molecular da LMA muda durante a doença. Cada mutação aumenta a complexidade genética, o que faz com que o aumento da heterogeneidade clonal esteja associado a desfechos desfavoráveis na LMA.…”