Introdução: O avanço exponencial da tecnologia e devices moveis, trouxe consigo diversos benefícios para a sociedade, o seu avanço é tamanho que ocupa quase todos os âmbitos subjetivos conhecido pelo ser humano moderno, por isso houve mudança brusca como o homem se relacionava e se relaciona com as novas tecnologias aumentando tempo e a intensidade na utilização do mesmo, o que alertou mundialmente pesquisadores e profissionais da saúde quanto aos malefícios desse uso exacerbado, causando possíveis dores, desalinhamento postural e fadiga muscular. Desta forma este estudo tem por objetivo coletar e correlacionar dados referentes ao uso exacerbado do smartphone e seus possíveis desarranjos na coluna cervical. Método: Foi utilizado o tipo de pesquisa descritiva de abordagem quantitativa, realizada na Faculdade Adventista da Bahia (FADBA). Participaram do estudo 100 alunos dos cursos de saúde (Nutrição, enfermagem, Psicologia, Fisioterapia e Odontologia). Os dados iniciais foram obtidos e classificados, através da SAS, em dependentes (84%) e não dependentes (16%) e a variável alinhamento e mobilidade cervical foram avaliadas pelo instrumento goniômetro cervical. Resultados: Evidenciou-se que da amostra 16 pessoas (16%) não apresentaram dependência; enquanto que 68 (68%) dependência Leve; 14 (14%) Moderado; 1 (1%) Grave. A angulação média de flexão cervical se mostrou 54,7°, a média de flexão cervical em dependentes 54,6°, e a média 55,62° em participantes não dependentes. Conclusão: Com os dados apresentados observa-se que é possivel que exista uma diminuição na amplitude de movimento cervical em flexão e extensão de indivíduos dependentes