Addictions Neuroclinical Assessment: A Neuroscience-Based Framework for Addictive Disorders

Abstract

This paper proposes a heuristic framework for an Addictions Neuroclinical Assessment (ANA) that incorporates key functional domains derived from the neurocircuitry of addiction. We review how addictive disorders (AD) are presently diagnosed, and the need for new neuroclinical measures to differentiate patients who meet clinical criteria for addiction to the same agent while differing in etiology, prognosis and treatment response. The need for a better understanding of the mechanisms provoking and maintaining addiction, as evidenced by the limitations of current treatments and within-diagnosis clinical heterogeneity, is articulated. In addition, recent changes in the nosology of AD, challenges to current classification systems, and prior attempts to subtype individuals with AD are described. Complementary initiatives, including the Research Domain Criteria (RDoC) project, which have established frameworks for the neuroscience of psychiatric disorders, are discussed. Three domains, executive function, incentive salience, and negative emotionality, tied to different phases in the cycle of addiction, form the core functional elements of AD. Measurement of these domains in epidemiologic, genetic, clinical, and treatment studies will provide the underpinnings for an understanding of cross-population and temporal variation in addictions, shared mechanisms in addictive disorders, impact of changing environmental influences, and gene identification. Finally, we show that it is practical to implement such a deep neuroclinical assessment using a combination of neuroimaging and performance measures. Neuroclinical assessment is key to reconceptualizing the nosology of AD on the basis of process and etiology, an advance that can lead to improved prevention and treatment.

Funcionamento cognitivo, variáveis de uso e critérios diagnósticos do transtorno por uso de cocaína: um estudo envolvendo a correlação entre diferentes medidas de gravidade e suas implicações prognósticas

“…Neste sentido, as pesquisas em neurociências têm identificado mecanismos relevantes relacionados ao desenvolvimento e manutenção do transtorno, favorecendo tentativas no sentido de rever a forma como o problema tem sido tratado nas últimas décadas (Leshner, 1997;Kwako et al, 2016;Volkow et al, 2015).…”

“…Neste sentido, iniciativas envolvendo a inclusão de medidas objetivas de gravidade para auxiliar o diagnóstico do transtorno têm ganhado espaço no meio científico (Hasin et al, 2013;Garrison e Potenza, 2014;Kwako et al, 2016;Volkow et al, 2016). Estas propostas de inserção de indicadores mais objetivos no contexto diagnóstico está de acordo com a concepção da adição como doença do cérebro (Leshner, 1997), conceito que envolve alterações cerebrais importantes e que melhor explica a falta de controle e as constantes recaídas a que estes indivíduos estão sujeitos (Goldstein e Volkow, 2011;Volkow et al, 2016).…”

“…Neste contexto, Kwako et al (2016) iniciativa para a área, o mesmo ainda precisa ser ajustado para a prática, visto a longa duração do protocolo proposto (ou seja, estima-se 10 horas para a aplicação da bateria completa) e o custo para provedores de saúde, que precisariam também de instalações especializadas (Kwako et al, 2016).…”

“…De acordo com o diagrama de dispersão entre o número de erros na parte C do teste SCWT e a idade de início apresentado nos resultados deste estudo (Figura 2), podemos observar que grande parte dos pacientes que cometeram mais erros no teste situava-se na faixa entre 15 e 16 anos (quando 2014;Goldstein e Volkow, 2002). Ainda, existe um consenso de que as FE são relevantes para a recuperação e um maior aproveitamento do tratamento, e por isso devem ser alvo de investigação clínica (Goldstein e Volkow, 2011;Kwako et al, 2016;Volkow et al, 2015).…”

“…Os padrões de uso, assim como dados da história clínica e social, como os oferecidos pela ASI, além da investigação de condições comórbidas, fornecem dados relevantes para uma caraterização mais acurada da condição atual e, consequentemente, das necessidades do paciente (McLellan et al, 2006;Preuss et al, 2014;Kwako et al, 2016). No entanto, apesar da ASI oferecer informações complementares à investigação dos critérios clínicos para diagnóstico, os dados coletados podem depender não somente da experiência do avaliador como também de fatores como motivação, tolerância e capacidade cognitiva do avaliado em oferecer respostas confiáveis.…”