“…Rankin 2018, 50-54) 7 . Mas o horizonte de compreensão beneficia ainda de outras abordagens, seja situando as "novas técnicas gráficas" no contexto das representações e dos mecanismos de contacto cultural, seja focando as funções sociais do livro ou fazendo apelo à história das instituições e das formas litúrgicas, à documentação administrativa e diplomática, às crónicas e outros registos literários ou iconográficos, e aos contributos da etnomusicologia (Jeffery 1992;Levy 1987b;Greyer 2003;Rankin 2018) 8 . Como se entende, a transversalidade de saberes e metodologias reveste-se de primacial importância e deve ser, em nosso entender, decididamente reforçada numa abertura da musicologia medieval a modos diversos de pensar os problemas, não apenas por causa dos eventuais "resultados" em termos de "informação disponível", mas ainda, e muito, pelo desafio epistémico aí implicado -na escuta de vozes dissonantes do milieu corrente de cada disciplina singular questiona-se a respectiva autossuficiência discursiva, refractária ao diálogo e à crítica 9 .…”