Adesão À Terapia Antirretroviral Em Mulheres: Influência Do Perfil Clínico E Comportamental De Saúde

Abstract

Objetivo: Analisar a adesão à terapia antirretroviral em mulheres vivendo com HIV a partir do perfil clínico e comportamental de saúde. Material e Método: Estudo epidemiológico, descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A população foi composta por mulheres que vivem com HIV que são assistidas pelos Serviços de Assistência Especializada (SAEs) em HIV em cinco municípios localizados na I Gerência Regional de Saúde (GERES) de Pernambuco, Brasil. A amostragem do estudo ocorreu por intermédio do método não probabilístico, um sorteio aleatório, com o intuito de atingir um representação de 30% do total de serviços adscritos na I GERES. Os participantes do estudo compuseram a amostra, também a partir de um método não probabilístico por conveniência, por tanto, 184 mulheres vivendo com HIV fizeram parte do estudo. A coleta de dados ocorreu no interstício compreendido entre junho a agosto de 2018. Utilizou-se o Cuestionario Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antirretroviral (CEAT-VIH) para mensurar a adesão das participantes. Resultados:

Assessment of the quality of life of women living with HIV/AIDS

“…Quanto à renda, verificou-se que a maioria possuía renda familiar menor igual à um salário mínimo. Em relação à ocupação, verificou-se predomínio de donas de casa e auxiliares administrativas (CABRAL et al, 2021;SILVA;MOURA;PEREIRA, 2013;CECCON;MENEGHEL;HIRAKATA, 2014;GUERRA et al, 2016). Os dados encontrados quanto a ocupação, são divergentes dos achados desta pesquisa, visto que no município de Pinheiro -MA há o predomínio de atividades de pesca.…”

A inter-relação entre autoimagem, autoestima e estados de humor em mulheres que vivem com HIV

“…Sabe-se que com a implantação da terapia antirretroviral de alta potência (HAART) em 1996, teve como consequência a redução significativa da mortalidade de pessoas que vivem com HIV (PVHIV), além da contribuição para o controle sobre a transmissão da doença, a diminuição do risco da resistência viral e ampliações com relação às intervenções terapêuticas (7).…”