Adesão Ao Regime Terapêutico De Pessoas Com Hipertensão Arterial Sistêmica Em Jales, São Paulo

Abstract

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica que pode resultar no aparecimento de alterações cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, o que a torna um relevante problema de saúde pública. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a adesão ao tratamento de hipertensão arterial por pessoas diagnosticadas no município de Jales, São Paulo. Foi desenvolvido um questionário estruturado sobre tratamento medicamentoso da hipertensão, adoção de cuidados dietéticos e prática de atividade física, e então realizou-se entrevista com 120 hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA. Os dados foram dispostos em planilhas e analisados por meio de estatística descritiva. A maioria dos entrevistados (73,3%) eram mulheres, 62,5% casados, com média de idade de 66,5 anos e 70,9% sofriam com a hipertensão há mais de 6 anos. Os principais medicamentos utilizados eram a Losartana, Hidroclorotiazida, Atenolol, Enalapril e Propanolol e, 63,4% dos indivíduos faziam uso da politerapia. Deixaram de tomar a medicação em algum período 22,5% e 10,8% já alteraram a posologia sem indicação médica. Com relação a terapia não medicamentosa, 51,7% afirmaram não fazer restrição alimentar e 81,6% não praticam atividade física. Associar a doença a algum sintoma foi relatado por 30% dos entrevistados e 18,4% acreditam que a HAS tem cura. Concluiu-se que o conhecimento sobre HAS por parte dos pacientes é satisfatório porém, muitos não aderiram ao tratamento. Por isso, o papel dos profissionais de saúde se faz necessário para despertar no paciente a importância do conhecimento de sua patologia, suas possíveis complicações e formas de prevenção e tratamento.

Factores Asociados a La No Adhesión a La Terapia en Personas Hipertensas Que Buscan Asistencia Por Emergencias

“…Para que las personas con hipertensión puedan tomar decisiones conscientes sobre los hábitos necesarios para el control de la afección, es necesario que estén motivadas, informadas y debidamente capacitadas sobre la enfermedad, las posibles complicaciones y los tratamientos, así como sobre los métodos de prevención 14 . Esto se debe a que numerosos factores pueden ejercer un efecto significativo sobre la conducta relacionada con el uso de medicamentos, entre los que se encuentran presencia de efectos secundarios, dificultades para administrarlos y restricciones económicas 25 .…”

“…En el presente estudio, el nivel de estudios no se asoció con el nivel de AFT, lo que difiere de lo que se encuentra frecuentemente en la literatura 4,7,9,26 . Un bajo nivel de estudios interfiere con la alfabetización en salud 9 − la capacidad de una persona para leer e interpretar información escrita 14 en prospectos y recetas médicas e incluso para comprender cómo manejar la patología, con base en los planes de atención establecidos.…”

“…En este sentido, un estudio realizado con 500 personas con HA y DM en Colombia verificó que no poder leer información escrita sobre el manejo de la patología y no recibir información sobre los beneficios de los medicamentos recetados fueron identificados como la causa de los bajos niveles de adhesión encontrados, que a su vez estuvieron fuertemente relacionados con el nivel de estudios y de conocimiento 14 . Por lo tanto, es necesario considerar los diferentes factores que pueden influir en la AFT, especialmente los relacionados con toda la información proporcionada por los profesionales de la salud e incluso el nivel de comprensión de los pacientes.…”

“…Los estudios que tratan la no AFT en personas con HA comúnmente se realizan en el ámbito de la Atención Primaria de la Salud (APS) [7][8][9][11][12][13][14][15] . No se localizaron estudios con personas que deben acudir a los servicios de salud por agudización o complicaciones de la enfermedad y la posible relación con la adhesión o no a la farmacoterapia.…”

Fatores Associados a Não Adesão Terapêutica Em Pessoas Com Hipertensão Que Procuraram Assistência Por Emergência

“…Os estudos abordando a não ATM por pessoas com HA comumente são realizados no âmbito da atenção primária à saúde (APS) [7][8][9][11][12][13][14][15] . Não foram localizados estudos com pessoas que necessitaram procurar serviços de saúde por apresentarem agudização ou complicações da doença e a possível relação com a adesão ou não à terapêutica medicamentosa.…”