Adesão Das Mulheres Ao Exame Citopatológico Para Prevenção Do Câncer Cervicouterino

Abstract

Objetivo: Analisou-se os motivos, na visão dos enfermeiros, os quais levam as mulheres a realizarem o exame de prevenção contra o câncer cervicouterino em um município do Rio Grande do Norte. Métodos: Foi realizado um estudo com abordagem qualitativa, junto a 11 enfermeiros das equipes da Estratégia de Saúde da Família do município de Assú/RN. O material coletado, através de entrevistas abertas, foi submetido à análise de conteúdo temático proposta por Bardin. As falas produziram duas categorias de análise: motivos que levam a realização do exame e atitudes/situações de risco que contribuem para o câncer cervicouterino. Resultados: A procura para a realização do exame contra o câncer do colo do útero é praticada por razões diversas, revelando pouco conhecimento das mulheres sobre o objetivo do referido exame. Conclusões: Os resultados apontam que o desconhecimento das mulheres sobre o câncer do colo do útero é um fator que contribui, de forma significativa, para o aumento dos casos de câncer cervicouterino. As mulheres procuram realizar o exame contra o câncer cervicouterino, quando apresentam sintomas como corrimento vaginal, prurido vaginal e aguardam o aparecimento desses e outros sintomas para a realização do exame contra o câncer cervicouterino.

Intervenções de Enfermagem que contribuem para a adesão ao exame de citologia oncótica: Revisão Integrativa

“…Torna-se claro que para o alcance de melhores resultados, é necessário a intervenção do trabalho em equipe, ideal para a organização das práticas de um questionamento ampliado das necessidades de saúde de cada indivíduo [20]. Neste conjunto de circunstâncias, explicitando as diversas intervenções eficientes e congruentes para aumentar a adesão ao exame de citologia oncótica e a maior parte com impacto de baixo custo e recursos para os serviços de saúde, identifica-se a validade da utilização das intervenções mencionadas como forma de prevenção do câncer de colo de útero [21].…”

Estudo epidemiológico do rastreamento e diagnóstico do Câncer do Colo do Útero no estado do Piauí

“…O Ministério da Saúde aconselha que o exame citopatológico seja realizado sobretudo em mulheres de 25 a 65 anos, devido a isso é verificado uma baixa incidência e mortalidade pelo CCU fora desta faixa etária. É de suma importância que o diagnóstico seja realizado na fase inicial da doença para que de tal modo possa ser estabelecido o tratamento induzindo a paciente a cura (SILVA, et al, 2019).…”

“…Tal dignidade é resgatada a partir de pequenos gestos, tanto por parte da família quanto da Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 6, n. 6, p.27818-27830, nov./dec., 2023 equipe responsável pelos cuidados com o paciente (SILVA et al, 2019).…”

“…Pode-se concluir que o programa de rastreamento câncer de colo uterino do Piauí apresentou uma maior cobertura com o passar dos anos o que destaca a oferta adequada de exames. Somado a isso é de extrema necessidade que ocorra uma maior qualificação dos profissionais da atenção primária à saúde, responsáveis pelo rastreamento da neoplasia - A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é um fator necessário, mas não suficiente para a ocorrência do câncer do colo do útero, pois sua ocorrência depende, entre outras variáveis, do estado geral do hospedeiro, do subtipo do vírus, da carga viral, da persistência da infecção, idade, situação socioeconômica; início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros, histórico de outras doenças sexualmente transmissíveis, hábitos inadequados de higiene, tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais (SILVA et al, 2019) O diagnóstico precoce é essencial para o tratamento eficaz da doença, e exames de rotina, como o exame de Papanicolau e a pesquisa do DNA do HPV, são importantes para a detecção precoce das lesões precursoras. O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia recomendam que todas as mulheres sexualmente ativas realizem o exame de Papanicolau anualmente a partir dos 25 anos de idade, como forma de rastreamento do câncer de colo do útero.…”

Fatores que interferem na adesão das usuárias ao exame colpocitológico no âmbito da APS

“…No Brasil, a saúde da mulher está contemplada desde 2004 através do programa de política pública principalmente na prevenção do câncer do colo uterino pelo programa de atenção integral à saúde da mulher (PAISM) (Miranda et al, 2018). Na análise regional do Brasil, câncer do colo do útero destaca-se como o primeiro mais incidente na Região Norte com 24 casos por 100.000 mulheres, nas regiões Centro-Oeste e Nordeste ocupa segunda posição com taxas de 28/100 mil e 18/100 mil respectivamente, é o terceiro mais incidente na Região Sudeste (15/100 mil) e o quarto mais incidente na Região Sul com 14/100 mil (Silva et al, 2018).…”