CONTEXT AND OBJECTIVE: It has been estimated that 50 million people worldwide suffer from epilepsy and around 30% will not achieve adequate control over the disease. The aim was to evaluate the effectiveness of oxcarbazepine for refractory partial or generalized epilepsy.METHODS: Systematic review. A search was conducted in the PubMed, Lilacs, EMBASE and CENTRAL databases. Studies were analyzed using the Cochrane Collaboration methodology.
RESULTS:Four randomized clinical trials of medium to poor methodological quality were included. Among the adult patients, the chances that they would obtain a 50% reduction in seizure frequency were greater after using oxcarbazepine at doses of 600 mg (relative risk, RR 2.11; 95% confidence interval, CI 1.32 to 3.35), 1,200 mg (RR 3.24; 95% CI 2.11 to 4.98) and 2,400 mg (RR 3.83; 95% CI 2.59 to 5.97). Among the children, the response in the group using oxcarbazepine was also greater (RR 2.11; 95% CI 1.32 to 3.35). The oxcarbazepine doses of 1,200 mg (RR 17.59; 95% CI 2.37 to 130.35) and 2,400 mg (RR 25.41; 95% CI 6.26 to 103.10) were effective for keeping patients probably free from seizures, but the dose of 600 mg was not. There was no significant difference between oxcarbazepine and carbamazepine for controlling the crises.
CONCLUSIONS:There is moderate evidence indicating that oxcarbazepine is effective as an alternative treatment for partial or generalized epilepsy in children and adults who were refractory to previous treatment.
RESUMOCONTEXTO E OBJETIVO: Estima-se que 50 milhões de pessoas no mundo sofrem de epilepsia e cerca de 30% não obterão controle adequado da doença. O objetivo foi de avaliar a efetividade de oxcarbazepina na epilepsia parcial ou generalizada refratária.
MÉTODOS:Revisão sistemática. A busca foi nas bases de dados PubMed, Lilacs, EMBASE e CENTRAL. Os estudos foram analisados segundo a metodologia da Cochrane Colaboration.
RESULTADOS:Foram incluídos quatro ensaios clínicos aleatórios de média a má qualidade. Entre os pacientes adultos as chances de obterem redução de 50% na frequência de convulsões foram maiores após uso de oxcarbazepina na dose de 600 mg (risco relativo, RR 2.11; intervalo de confiança, IC 95% 1,32 a 3,35; na dose de 1.200 mg (RR 3,24; IC 95% 2,11 a 4,98) e na dose de 2.400 mg (RR 3,83; IC 95% 2,59 a 5,97). Entre as crianças a resposta no grupo usando oxcarbazepina também foi significativamente maior (RR 2,11; IC 95% 1,32 a 3,35). Oxcarbazepina mostrou probabilidade dos pacientes ficarem livre de convulsões, ser eficaz nas doses de 1.200 mg (RR 17,59; IC 95% 2.37 a 130,35) e 2.400 mg (RR 25,41; IC 95% 6,26 a 103,10) não foi eficaz na dose de 600 mg. Não houve diferença estatística significante entre oxcarbazepina e carbamazepina no controle das crises.CONCLUSÕES: Há evidências moderada de que a oxcarbazepina é um tratamento eficaz como alternativa para os casos de epilepsia parcial ou generalizada em crianças e adultos que tenham sido refratários a tratamento prévio.