“…De um modo geral, os adolescentes experienciam sentimentos de pertença em relação ao grupo de crianças e adolescentes com cancro e respetivos pais, valorizando o relacionamento estabelecido com estes para a vivência do pós-diagnóstico. A valorização desta pertença a grupos com experiências similares, no intercâmbio de ideias e no estabelecimento de relacionamentos de ajuda entre adolescentes, surge também descrito num estudo fran-cês com adolescentes com cancro (Corradini, Laurence, Dreno, Picherot, & Marec-Berard, 2011). A valorização de uma atitude pessoal positiva, relativa ao desfecho favorável da doença, foi já anteriormente descrita na investigação de Manix, Feldman, e Mody, citado por Gameiro (2012), quando estes investigadores se referiam ao ajustamento à doença e ao otimismo dos adolescentes, contudo sem aprofundamento.…”