Adubação fosfatada na cultura do milho (Zea mays L.) em solos primitivamente cobertos por vegetação de cerrado

Abstract

Foram realizados dois experimentos em solos sob vegetação de cerrado representativos daqueles que atualmente são usados para fins agrícolas. Estes experimentos foram localizados nas proximidades de Goiânia (Latossolo Vermelho Amarelo) e de Santa Helena (Latossolo Roxo), municípios do Estado de Goiás, Brasil. Fosfato natural de Catalão foi aplicado a lanço, no primeiro ano, nas doses de 0, 150, 300, 600 e 1200 kg/ha de P(2)0(5) total. Este fosfato é uma apatita que contem 38,2% de P2O5total e 3,1% solúvel em ácido cítrico a 2% (relação 1 :100). No segundo ano foi feita uma adubação no sulco de plantio com superfosfato triplo nas doses de 0, 50, 100 e 200 kg/ha de P2O5. Esta segunda aplicação foi efetuada nas parcelas que haviam recebido fosfato de Catalão no ano anterior. No primeiro ano não foi observada resposta significativa, em produção de milho (Zea mays L.), em ambos os locais, devida ao fosfato de Catalão. No segundo ano houve resposta apenas em Goiânia. O superfosfato triplo teve um efeito pronunciado indicando a necessidade de aplicação do fosfato solúvel nesses dois locais.

Efeito relativo do superfosfato triplo e do termofosfato sobre a produção e qualidade nutritiva do sorgo sacarino (>i<Sorghum bicolor>/i< (L.) Moench)

“…Entre esses elementos o fósforo é,sem dú vida alguma, um dos fatores que mais tem limitado agronômica e economicamente a produção das culturas,quer pelu sua deficiência natural, quer pelas próprias características dos so los, que apresentam formas de fósforo de boa estabilidade química mas de baixa . disponibilidade para as plantas e, uma apreciável capacidade de retenção dos fosfatos adicionados (SA LINAS & SANCHES, 1976;BORGES, 1978;FASSBENDER et alii, 1978e KAMINSKI, 1983).…”