“…A translocação t(9,22) (cromossomo Philadelfia), resultante da fusão BCR-ABL é encontrada em aproximadamente 5% das crianças com LLA e está associada a um prognóstico desfavorável, assim como a translocação t(4;11) (q21,23), que pode ser observada em cerca de 3% das LLAs em crianças, principalmente nos lactentes (Raynaud et al, 1996;Pui et al, 2002;Pui et al, 2003). Outras translocações que podem estar envolvidas são: t(8;14), t(2;8) e t(8;22) (envolvem o proto-oncogene MYCC) e também a t(11;14) com ponto de quebra no cromossomo 14 no locus α/δ do gene TCR, representando a translocação mais freqüente entre as LLAs de linhagem T da infância ( Privitera et al, 1992;Pui, 1995;Margolin;Poplack, 1997;Pui et al, 2004;Lightfoot, 2005). O tratamento utilizado para a LLA é a quimioterapia e a sobrevida livre de eventos por mais de cinco anos é considerada o critério de cura.…”