O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é uma das principais causas de morbidade e hospitalizações, exigindo cuidados intensivos em unidades de terapia intensiva (UTI). Pacientes com TCE necessitam de uma equipe multiprofissional altamente capacitada para otimizar a perfusão cerebral, prevenir lesões secundárias e promover a reabilitação eficaz e completa. Este estudo analisou o prognóstico clínico de pacientes neurológicos, especialmente vítimas de TCE em UTIs através de uma revisão integrativa da literatura, avaliando artigos de 2018 a 2024 nas bases BVS, SCIELO, LILACS e Google Acadêmico. Os resultados mostram que a adoção de protocolos clínicos melhora a eficácia do atendimento por todos os profissionais envolvidos, permitindo avaliações e cuidados mais rápidos e precisos. Na fase crítica após o TCE, a monitorização constante da pressão intracraniana (PIC) e a implementação precoce de medidas neuroprotetoras são essenciais. Manter a estabilidade hemodinâmica, respiratória e metabólica do paciente, frequentemente com sedação profunda e ventilação mecânica, é crucial. A competência da equipe é vital para assegurar estratégias ventilatórias adequadas e prevenir complicações graves.