“…Há evidência de que o uso deste tipo de medicamentos é muito frequente neste grupo de crianças e jovens (Zito et al, 2008), sendo duas a três vezes mais elevado comparativamente com a população em geral (Raghavan, Zima, Andersen, Leibowitz, Schuster e Landsverk, 2005). Os diferentes estudos que incidem na prescrição de psicofármacos para este grupo populacional apresentam uma grande amplitude de resultados, entre 12 e 77 % (Brenner et al, 2014;Desjardins, Lafortune e Cyr, 2017;DosReis et al, 2014;Green, Hawkins e Hawkins, 2005;Linares, Martinez-Martin e Castellanos, 2013), podendo esta amplitude de resultados decorrer do tamanho das amostras selecionadas. Em Portugal, de acordo com os relatórios CASA (ISS, 2016; 2017), em 2015, 23,4% das crianças e adolescentes estavam medicados, tendo essa percentagem diminuído para 20%, em 2016.…”