2018
DOI: 10.20950/1678-2305.2018.44.4.374
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Al, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb E Zn EM MEXILHí­-ES COLETADOS NA BAÍA DE SANTOS, SÃO PAULO, BRASIL: LIMITES PRECONIZADOS PELA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

Abstract: This study quantified and evaluated the concentrations of trace elements Al, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb and Zn in mussels Perna perna collected in Urubuqueçaba island, Santos Bay, São Paulo, Brazil. This region presents port and industrial activities, as well as high population densification. The collections in natural mussel beds occurred in eight campaigns, two per season of the year, totaling 240 samples, from April 2010 to June 2011. The determination of the concentration of trace elements was performed u… Show more

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“…Apesar de ser um elemento essencial, os níveis de cobre para o consumo humano são normatizados, sendo que as concentrações encontradas estiveram dentro dos limites (máximo de 30 mg kg -1 ) estabelecidos pela legislação brasileira (Brasil, 1965). Os valores encontrados (2,09 mg kg -1 em C. rhizophorae e 2,31 mg kg -1 em M. guyanensis) estiveram em faixas de concentração relativamente próximas às encontradas em Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758) (Pectinidae) coletada na Ilha Grande (Rio de Janeiro, Brasil) (3,30 mg kg -1 ) (Lino, Galvão, Longo, Azevedo-Silva, Dorneles, Torres, & Malm, 2016), em Perna perna (Linnaeus, 1758) (Mytilidae) coletada na Baía de Santos (São Paulo, Brasil) (1,63 mg kg -1 ) (Campolim, Henriques, & Barbieri, 2018), assim como em Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) (Veneridae) (2,63 mg kg -1 ) e em Iphigenia brasiliana (Lamarck, 1818) (Donacidae) (2,48 mg kg -1 ), ambas coletadas na Baía de Todos os Santos (Bahia, Brasil) (Barbosa, Brito, Santos, Santos, Teixeira, Araujo, & Korn, 2019), mas foram muito menores às concentrações observadas em Lucina (= Phacoides) pectinata (Gmelin, 1791) (Lucinidae) coletada em região próxima a porto e indústrias na Baía de Todos os Santos (121,30 mg kg -1 ) (Barbosa et al, 2019). Igualmente, foram muito menores ao valor obtido por Lino et al (2016) para P. perna coletada na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro) (698 mg kg -1 ), cujo valor extrapolou, em muito, os limites estabelecidos pela ANVISA (Brasil, 1965).…”
Section: Resultsunclassified
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“…Apesar de ser um elemento essencial, os níveis de cobre para o consumo humano são normatizados, sendo que as concentrações encontradas estiveram dentro dos limites (máximo de 30 mg kg -1 ) estabelecidos pela legislação brasileira (Brasil, 1965). Os valores encontrados (2,09 mg kg -1 em C. rhizophorae e 2,31 mg kg -1 em M. guyanensis) estiveram em faixas de concentração relativamente próximas às encontradas em Nodipecten nodosus (Linnaeus, 1758) (Pectinidae) coletada na Ilha Grande (Rio de Janeiro, Brasil) (3,30 mg kg -1 ) (Lino, Galvão, Longo, Azevedo-Silva, Dorneles, Torres, & Malm, 2016), em Perna perna (Linnaeus, 1758) (Mytilidae) coletada na Baía de Santos (São Paulo, Brasil) (1,63 mg kg -1 ) (Campolim, Henriques, & Barbieri, 2018), assim como em Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) (Veneridae) (2,63 mg kg -1 ) e em Iphigenia brasiliana (Lamarck, 1818) (Donacidae) (2,48 mg kg -1 ), ambas coletadas na Baía de Todos os Santos (Bahia, Brasil) (Barbosa, Brito, Santos, Santos, Teixeira, Araujo, & Korn, 2019), mas foram muito menores às concentrações observadas em Lucina (= Phacoides) pectinata (Gmelin, 1791) (Lucinidae) coletada em região próxima a porto e indústrias na Baía de Todos os Santos (121,30 mg kg -1 ) (Barbosa et al, 2019). Igualmente, foram muito menores ao valor obtido por Lino et al (2016) para P. perna coletada na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro) (698 mg kg -1 ), cujo valor extrapolou, em muito, os limites estabelecidos pela ANVISA (Brasil, 1965).…”
Section: Resultsunclassified
“…O ferro apresentou concentrações médias iguais a 32,03 ± 4,18 mg kg -1 (26,99 a 36,32 mg kg -1 ) em C. rhizophorae e 213,36 ± 51,67 mg kg -1 (181,62 a 290,45 mg kg -1 ) em M. guyanensis, com diferença significativa (p<0,0001) entre espécies, sendo que a segunda apresentou concentrações seis vezes maiores à primeira, com destaque para os valores altos em M. guyanensis no L3 (Ilhéus; Tabela 3). Lino et al (2016) verificaram concentrações de ferro similares às de M. guyanensis deste estudo em outro mitilídeo (P. perna) (197 mg kg -1 ) coletado na Baía de Guanabara (RJ) e valor similar (179,97 mg kg -1 ) foi igualmente encontrado em P. perna em outro estudo, na Baía de Santos (SP) (Campolim et al, 2018). Representantes dessa família de moluscos parecem ser bons bioacumuladores desse elemento, quando comparados, por exemplo, com bivalves como C. rhizophorae (presente estudo) e N. nodosus, que apresentou concentração de 40 mg kg -1 , em amostras provenientes da Ilha Grande (RJ) (Lino et al, 2016).…”
Section: Resultsunclassified
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“…Além das implicações ambientais desta falta de controle, existe o risco à saúde humana, sendo que os testes e índices qualidade de água para a retirada de marisco e de análise microbiológica para garantir a qualidade dos mariscos foram estabelecidos pelas Portarias n° 204, de 28 junho de 2012 e n° 175, de maio de 2013, do Ministério da Pesca e Agricultura (MPA). Os riscos apresentados pelo marisco são vários, como toxina ácido ocadáico (Lourenço et al, 2007), metais pesados, como o cromo (Campolim et al, 2018), e a bactéria Vibrio parahemolyticus, já detectada em mexilhões coletados na grande Florianópolis (Archer & Moretto 1994;Helen et al, 2016).…”
Section: Normas Aplicáveisunclassified