ResumoO ciclismo estacionário indoor ou spinning é uma atividade aeróbica de alta intensidade muito praticada em academias de ginástica. O alto gasto energético imposto aos praticantes induz grande produção de suor e consequente quadro de desidratação, que pode gradativamente influenciar no rendimento. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da oferta de água de coco ou de água mineral na hidratação e rendimento dos desportistas, sendo este avaliado pela força de preensão palmar antes e após a aula. Participaram do estudo 8 indivíduos de ambos os sexos com idade entre 26 e 45 anos de uma academia do estado de São Paulo. O estudo compreendeu três etapas de avaliação crossover com participação de todos os alunos: treino sem ingestão hídrica; treino com ingestão de água mineral e de água coco. Foram obtidos dados antropométricos (massa corporal, estatura, IMC), parâmetros de hidratação (taxa de sudorese e porcentagem de perda hídrica) e a força de preensão palmar. Concluiu-se que os desportistas apresentaram melhora estatisticamente significativa no rendimento com a ingestão de água de coco em comparação com água mineral. Como perspectivas futuras, seria importante comparar, empregando o mesmo protocolo, diferentes suplementos hidroeletrolíticos para buscar prescrição nutricional alternativa ao uso de produtos comercialmente disponíveis, e comumente ingeridos em academias de ginástica.Palavras-chave: Desidratação. Suplementação Alimentar. Alimento de Coco. Teste de Esforço.
AbstractThe form of stationary cycling known as "indoor" or "spinning" is a high intensity aerobic activity frequently practiced in fitness clubs. The high energy expenditure imposed to the practitioners leads to high production of sweat and consequently to dehydration, which can affect gradationally in the performance. This study assess the impact of offering coconut water, when compared with the ingestion of mineral water, in the hydration and the performance of practitioners, evaluated by the before and after class grip strength. We examined 8 individuals from both sexes aging from 26 to 45 in a fitness club in São Paulo. The study contemplated three phases of evaluation: non ingestion of liquids, ingestion of mineral water, and ingestion of coconut water. We gathered anthropometrical data (body mass, height, BMI), hydration parameters (sweating rate and percentage of water loss) and grip strength. We concluded that the sportsmen, despite of being submitted to light dehydration, presented statistically significant improvement in their performance when ingesting coconut water, when compared to mineral water. For future studies, it would be important to compare, using the same protocol, different sports drinks, to determine an alternative nutritional prescription for the use of commercially available products routinely used in fitness clubs.