“…Dentre os possíveis álcoois, metanol, etanol, etilenoglicol e glicerol, estudos vêm sendo realizados, visando a aplicação direta em células a combustível de álcool direto (DAFC -do inglês, Direct Alcohol Fuel Cell)(SAROM, 2007).ARAÚJO, 2015 Do ponto de vista tecnológico, as reações de oxidação dos álcoois têm sido de grande importância para o desenvolvimento das células a combustível e isso tem levado à procura por novos combustíveis líquidos tais como, metanol, etanol, etilenoglicol e glicerol, dentre estes, há um maior destaque para o metanol, sendo considerado um bom combustível para essas células, uma vez que, é comercialmente barato, pode ser oxidado facilmente e é de fácil manipulação em comparação ao hidrogênio, contudo, seu uso nessas células é limitado, devido a sua alta inflamabilidade e toxicidade(BERMANN, 2008), além de produzir uma quantidade elevada de monóxido de carbono (CO) durante a oxidação, o que acarreta na diminuição da eficiência da célula, uma vez que, este pode se adsorver na superfície do catalisador(LIMA, 2015).Pesquisas voltadas para geração de energia renováveis a partir de álcoois com altas densidades energéticas, baixos pesos moleculares, como por exemplo, etanol, metanol, etilenoglicol, e mais recentemente, o glicerol no estudo de eletrocatálise, vem aumentando cada vez mais, visto que, pode atuar como uma via de colaboração em uma conversão de energia mais eficiente e menos poluidora. Figura 2(PEITER et al, 2016). Fórmula estrutural do glicerol.Por possuir baixa toxicidade e por ter em sua estrutura a presença de grupos hidroxilas em cada um dos carbonos da cadeia, a possibilidade de oxidação parcial de cada um deles é grande, podendo ser obtido 10 dos 14 elétrons que estão disponíveis na molécula.…”