Este trabalho avaliou as propriedades físicas do solo em áreas de floresta em sucessão secundária e em processo de restauração passiva. As áreas pertencem à Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná, Guarapuava. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com amostras em seis pontos de cada área, nas profundidades de: 0-0,1 m, 0,1-0,2 m e 0,2-0,3 m. A floresta em sucessão secundária obteve maior quantidade de matéria orgânica, esta propriedade atua diretamente nas demais variáveis avaliadas. A área em restauração passiva obteve maiores valores para a densidade do solo, menor porosidade total nas três profundidades e maior resistência à penetração do solo, sendo que estes resultados estão ligados ao histórico de uso da área. A microporosidade não diferiu entre as áreas estudadas e a macroporosidade apresentou menores valores com diferença apenas na camada de 0,2-0,3 m, pela presença de raízes e decomposição da serapilheira. O maior valor da densidade máxima foi na área em restauração passiva (1,23 Mg m-3), com umidade de 0,32 Mg Mg-1 , já na área de floresta em sucessão secundária esse valor foi de 1,12 Mg m-3 e umidade de 0,45 Mg Mg-1 , em função da quantidade de matéria orgânica que influencia diretamente na redução da densidade. A recuperação do solo em áreas degradadas é um processo lento, e mesmo após dez anos, não foi possível restabelecer as propriedades físicas ideais na floresta sob restauração passiva.