A saúde ambiental engloba a interação entre os seres humanos e o ambiente no qual residem e desempenham suas atividades laborais. Neste contexto, este artigo tem como objetivo analisar as percepções dos servidores técnicos administrativos da Universidade Federal de Sergipe, Cidade Universitária Professor José Aloísio de Campos, localizada em São Cristóvão/SE, com relação à saúde ambiental à luz de uma política institucional permanente. Para tanto, adotou-se uma abordagem quanti-qualitativa, provenientes técnicas da estatística descritiva e de associações entre variáveis categóricas nominais, por meio de um questionário composto por dezessete questões abertas e fechadas, além de visitas in loco nas repartições de trabalho em que os participantes desenvolvem suas atividades laborais. Obteve-se uma amostra de cento e sessenta e oito (168) questionários, equivalente a um grau de confiança de 90%, com a margem de erro de 5,86%, resultando em uma amostra significativa e representativa da população. Para a aplicação dos questionários, levou-se em considerações questões éticas, respeitando a disponibilidade de horário de todos os participantes, de forma a não comprometer as atividades individuais em seus ambientes de trabalho. Dentre os resultados, destaca-se a importância de cuidar da saúde dos trabalhadores como meio de garantir condições favoráveis para o desempenho de suas atividades no local de trabalho e para promover sua longevidade. Os participantes avaliaram como pertinente a aprovação de uma norma/resolução que regulamenta a Política Interna Permanente quanto à saúde dos servidores com 47%, seguido de muito bom com 26%, bom com 21% e desnecessário com 6%. Conclui-se, assim, que as condições do ambiente devem ser consideradas pelos gestores, pois representam os requisitos mínimos para a realização saudável de atividades individuais ou em grupo.