“…Na investigação do funcionamento dos onze CEC que nos propusemos a realizar, justificam-se os seguintes caminhos metodológicos adotados: a) uma discussão bibliográfica que forneceu o embasamento teórico necessário à análise, à delimitação conceitual e ao estabelecimento de contextos relacionados ao nosso objeto de estudo e aos objetivos da pesquisa. Recorremos às contribuições do enfoque institucionalista na perspectiva no "institucionalismo alargado" (REIS, , 2009SANFELICI & NUNES, 2020;NUNES & SANFELICI, 2018) para pensar questões relacionadas ao ordenamento territorial, reconhecendo que as instituições podem interferir no desempenho político e econômico, por influenciarem e moldarem as práticas socioespaciais de atores e agentes (FONSECA & RODRIGUES, 2021;AMIN & THRIFT, 2001;PUTNAM, 1996;NORTH, 1993). Mantivemos um diálogo próximo entre a geografia e a ciência política pela necessidade de trazer a política como base para o tratamento das questões relacionadas ao processo de descentralização no modelo de organização de poder político brasileiro: o federativo (FONSECA & RODRIGUES, 2021;ZAREMBERG et al, 2017;CASTRO, 2016CASTRO, , 2009CASTRO, , 2005LAVALLE et al, 2016;ARRETCHE, 2012ARRETCHE, , 2000ARRETCHE, , 1996RODRIGUES, 2006;ABRUCIO, 2006ABRUCIO, , 2005FALLETI, 2006;SOUZA, 2006SOUZA, , 2005ALMEIDA, 2001); e à participação política através dos conselhos (BARROSO, 2013;VAZ, 2011;BARBOSA, 2010;COELHO, 2008;FUNG & WRIGHT, 2003).…”