ReSUmOEstudo observacional, prospectivo, para determinar a incidência de eventos adversos (EAs) em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Utilizou-se um "instrumento" específico, adaptado do modelo americano utilizado pela Rede Vermont-Oxford. Dos 218 recém-nascidos, 183 (84%) apresentaram EAs, correspondendo a 2,6 EA/paciente. Distúrbios da termorregulação (29%), distúrbios da glicemia (17,1%) e Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) de origem hospitalar (13,5%) foram os mais frequentes. Alguns EAs apresentaram associação com peso de nascimento (p < 0,05). O percentual de IRAS e a extubação não programada foi diretamente proporcional ao tempo de internamento. A incidência de EAs em UTIN é elevada entre os recém-nascidos de muito baixo peso. A qualidade da assistência torna-se primordial na elaboração das estratégias preventivas. descritores: Eventos adversos; Recém-nascido; UTI Neonatal; Assistência de enfermagem. aBStRaCt This was a prospective, observational study conducted in a neonatal intensive care unit to determine the incidence of adverse events. A specific trigger tool instrument was used, based on the one from Vermont-Oxford Network. A total of 218 neonates were followed and AEs were detected in 183 (84%) of them, with a rate of 2,6 AE/patient. Thermoregulation disorders (29%), disorders of glycemic control (17,1%) and nosocomial infections (13,5%) were the most frequent. Some AE were associated with birth weight (p<0.05). The accidental extubations and nosocomial infections were associated with hospital days. The incidence of AEs is high, especially among neonates with very low birth weight. Best practices regarding preventive strategies are necessary to improve quality of health care for these infants. Key words: Adverse events; Newborn; Neonatal Unit.
ReSUmeNEstudio observacional, prospectivo para determinar la incidencia de eventos adversos (EAs) en la Unidad Neonatal de Cuidados Intensivos (UNCI). Fue utilizado un instrumento específico adaptado del modelo americano Vermont-Oxford. De los 218 recién nacidos, el 84% presentaron EA, lo que corresponde a 2,6 EA / paciente. Trastornos de la termorregulación (29%), trastornos de la glicemia (17,1%) e infección relacionada con el cuidado de la salud (IRCS) nosocomiales (13,5%) fueron los más frecuentes. Algunos presentaron asociación con el peso al nacer (p<0,05). El porcentaje de IRCS y la extubación no programada fue directamente proporcional a la duración de la estancia hospitalaria. La incidencia de EAs en la UNCI es alta entre los recién nacidos de muy bajo peso al nacer. La calidad de la asistencia es fundamental en el desarrollo de estrategias de prevención.