An Auto‐Ethnographic Study of “Open Dialogue”: The Illumination of Snow

Abstract

This auto-ethnographic study describes the changes in the author's thinking and clinical work connected to her first-hand experience of Open Dialogue, which is an innovative, psychosocial approach to severe psychiatric crises developed in Tornio, Finland. In charting this trajectory, there is an emphasis on three interrelated themes: the micropolitics of U.S. managed mental health care; the practice of "dialogicality" in Open Dialogue; and the historical, cultural, and scientific shifts that are encouraging the adaptation of Open Dialogue in the United States. The work of Gregory Bateson provides a conceptual framework that makes sense of the author's experience and the larger trends. The study portrays and underscores how family and network practices are essential to responding to psychiatric crises and should not be abandoned in favor of a reductionist, biomedical model.

Diálogo Aberto: a experiência finlandesa e suas contribuições

“…Menciona, ainda, a participação de Douglas Ziedonis, Jaakko Seikkula e Mary Olson na liderança de um projeto de pesquisa subvencionado sobre Diálogo Aberto do Departamento de Psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts. Evidencia as iniciativas de treinamento de equipes em cuidados comunitários que fazem parte de novas iniciativas públicas experimentais, estruturadas prevendo avaliação dos resultados, demonstrando um interesse crescente pelo Diálogo Aberto nos Estados Unidos (OLSON, 2015).…”

Editorial: Empirically Supported Treatments in Couple and Family Therapy

“…The articles in this issue represent the best established of these treatments. To be sure, there are other treatments that are promising in early stages of investigation, but these do not have as much evidence for their impact as these treatments (Hunger, Bornhäuser, Link, Schweitzer, & Weinhold, ; Olson, ). Some others bring a strong foundation from basic couple and family research to treatment, but still have limited empirical testing as treatments (Breunlin, Pinsof, Russell, & Lebow, ; Gottman & Gottman, ; Pinsof, Breunlin, Russell, & Lebow, ).…”

A educação permanente em saúde na formação para o cuidado às famílias em saúde mental

“…Essas "descobertas" têm contribuído ainda mais para a objetivação do fenômeno da loucura como algo neutro e padronizável. Isso se traduz, na prática, na busca pela rápida supressão dos sintomas, com o uso prioritário de psicofármacos, cuja iatrogenia tem sido apontada como mais grave que os próprios sintomas dos transtornos psiquiátricos (Olson, 2015;Whitaker, 2017;Yasui, 2010 Consoante com este pensamento, atualmente temos a elaboração de manuais de diagnósticos (DSMs), bem como de novos fármacos, que colocam os transtornos cada vez mais no âmbito biológico, o que pode contribuir para a deslegitimação da "clínica ampliada" e dos aspectos sociais e idiossincráticos no tratamento, em favor do mercado de medicamentos. Esse processo é chamado por Desviat de "biologicismo" e de medicalização da vida, ameaçando a Reforma Psiquiátrica (Desviat, 2011).…”

“…Essas "descobertas" têm contribuído ainda mais para a objetivação 35 do fenômeno da loucura como algo neutro e padronizável. Isso se traduz, na prática, na busca pela rápida supressão dos sintomas, com o uso prioritário de psicofármacos, cuja iatrogenia tem sido apontada como mais grave que os próprios sintomas dos transtornos psiquiátricos (Olson, 2015;Whitaker, 2017;Yasui, 2010 A Reforma Psiquiátrica "forte" ou com "R" maiúsculo, elegendo como objeto a complexidade da existência e sofrimento humanos, se sustenta na atenção psicossocial, abordada a partir da transdisciplinaridade, com práticas inventivas, diversas e realizadas em coletivo, contando com o trabalho em rede e intersetorial, com vistas à inclusão, à solidariedade e à transformação social (Lancetti, 2014;Yasui, 2010 A proposta "Open Dialogues" (Diálogos Abertos), desenvolvida na Finlândia, se baseia na promoção do cuidado a partir da rede pessoal de suporte do/a paciente. Dessa forma, quando do recebimento de uma demanda de cuidado para um/a paciente em crise, uma equipe multidisciplinar, no prazo máximo de 24 horas, inicia uma série de reuniões de diálogo envolvendo o/a próprio/a paciente, sua família e outras pessoas de sua rede social que são tomadas como parceiras no processo de recuperação.…”

“…Assim, em conjunto e de forma corresponsável, essas pessoas constroem e executam o plano de cuidado com o/a paciente, decidindo, inclusive, sobre a administração ou não de medicamentos. Baseada prioritariamente no dialogismo, na transparência e na tolerância à incerteza, essa intervenção busca, primeiramente, a promoção do diálogo pois, por meio dele, pacientes e familiares podem aumentar seu senso de autonomia, construindo novas possibilidades para si (Olson, 2015;Seikkula et al, 2006). …”