A depressão é um transtorno mental altamente incidente no mundo e caracterizado por sentimentos persistentes de tristeza, baixa autoestima, pensamentos suicidas, perda de interesse, entre outros. O tratamento farmacológico atual ocorre por meio de antidepressivos de primeira e segunda geração, mas estes medicamentos apresentam diversos problemas como baixa biodisponibilidade oral e uma série de efeitos colaterais. O uso de nanocarreadores é uma alternativa para contornar tais problemas, pois dessa forma os fármacos podem ultrapassar as barreiras naturais do cérebro e atuar de maneira mais eficiente no local de ação, evitando ou diminuindo efeitos indesejados. Portanto, esta revisão buscou analisar experimentos baseados em nanocarreadores para o tratamento da depressão. Para isso, foram pesquisados artigos nas bases de dados: Web of Science, ScienceDirect e PubMed, totalizando 16 estudos analisados após os critérios de exclusão. A utilização de fármacos nanoestruturados mostrou efeitos promissores em testes comportamentais e de estimativa bioquímica, principalmente quando administrados pela via intranasal, em comparação a via oral e intravenosa. Ainda assim, estudos com nanocarreadores para o tratamento da depressão são relativamente escassos na literatura, indicando uma necessidade de mais pesquisas acerca do tema.