ResumoO objetivo deste estudo foi avaliar as alterações dentárias na maxila e as possíveis alterações verticais decorrentes da utilização do Pendex como método de tratamento ortodôntico para distalização dos molares superiores. Uma amostra por conveniência de 10 pacientes de ambos os sexos (9,3 -28,8 anos; média: 15,3 anos), com necessidade de tratamento ortodôntico, foi selecionada para participação desse estudo na Faculdade de Odontologia da Universidade Paulista -FOUNIP. Duas radiografias em norma lateral foram obtidas de cada paciente, uma ao início do tratamento (T1) e outra após a distalização dos molares dos primeiros molares superiores (T2). Os cefalogramas foram traçados e mensurados pelo mesmo operador e os dados de T2 e T1 foram comparados entre si, para cada paciente. As seguintes medidas cefalométricas foram avaliadas: distância de PTV ao 1 o molar superior (A6-PTV), ao 1 o pré molar superior (A4-PTV) e ao incisivo central superior (A1-PTV), inclinação do 1 o molar superior (A6.PP), inclinação do 1 o pré molar superior (A4.PP) e a inclinação do incisivo central superior (A1.PP) em relação ao plano palatino (PP), ângulo interincisivo (A1.B1); altura facial inferior (AFI); eixo facial (EF); altura facial total (AFT). Os dados obtidos foram submetidos ao teste "t" para amostras pareadas (5%). Os valores médios e desvios-padrão obtidos para cada medida (T2-T1) foram: A6-PTV= -4,9±6,5; A4-PTV=1,2±4,1; A1-PTV= -1,4±7,3; A6.PP=9,4±7,7; A4.PP=-3,6±6,7; A1.PP=9,4±7,7; A1.B1=-4,9±13,7; AFI=1,7±2,1; EF=-1,0±2,4; AFT=1,0±2,7. Os resultados mostraram significância estatística para: A6-PTV (p=0,041); A6.PP (p=0,004) e AFI (p=0,031) (p>0,05). Pôde-se concluir que Pendex mostrou-se eficiente na correção da Classe II e que seus efeitos foram limitados às estruturas dentoalveolares.Descritores: Má Oclusão de Angle Classe II; Ortodontia; Cefalometria Craniana.
AbstractThe objective of this study was to evaluate the dental changes in the maxilla and the possible facial vertical alterations of patients after using a Pendex appliance for maxillary molar distalization during their orthodontic treatment. A convenience sample of ten patients of both genders (9.3 to 28.8 years old; mean: 15.3 years) with a need of orthodontics treatment was selected for participation in this study at Paulista University Dental School -FOUNIP. Two lateral cephalometric radiographs were obtained for each patient, one at the beginning (T1) and the other after the distalization of the maxillary first molars (T2). The cephalograms were traced and measured by a calibrated operator and the data at T2 and T1 were compared between then for each patient. The following cephalometric measurements were taken: distance from PTV to maxillary first molar (A6-PTV), to maxillary first premolar (A4-PTV) and to maxillary incisor (A1-PTV); maxillary first molar tipping (A6.PTV), maxillary first premolar (A4.PTV) and maxillary incisor (A1.PTV) to palatal plane (PP); interincisal angle (A1.B1); lower facial height (LFH); facial axis (FA) and total facial height (...