AGRADECIMENTOSAgradeço a meus pais e amigos pelo incentivo e carinho ao longo desses anos para conclusão dessa importante etapa. Ao professor orientador Dr. André João de Souza, pelo auxílio, pela motivação e, principalmente, pelo conhecimento compartilhado durante a pesquisa, a experimentação e o desenvolvimento da dissertação. À UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e ao PROMEC (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica). À empresa Novalloy -Aços e Ligas Especiais, que disponibilizou o material utilizado. À empresa Metalúrgica Venâncio LTDA., pela infraestrutura disponibilizada para a preparação do corpo de prova e análise química da amostra. À empresa Continental Ferramentas, pela doação dos insertos utilizados. Ao técnico do LAUS (Laboratório de Automação em Usinagem), Guilherme Vargas Schirmer, pela disponibilidade, auxílio e orientação na execução dos experimentos. Aos colegas de curso, Everton Cristiano Feix, M. Sc. Rafael Farias Garcia, M. Sc. Elias Samuel Cristo Espíndola e M. Sc. Andressa Caroline da Silva Carvalho e aos amigos Henrique Baier, Luiz Carlos de Moura, e Eduarda Jacobi que sempre estiveram dispostos a ajudar e auxiliar no desenvolvimento desse trabalho. Aos professores, mestres, e a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, о meu muito obrigado. v RESUMO Superligas à base de níquel possuem elevada resistência mecânica, aliada a uma baixa condutividade térmica. São recomendadas para aplicações em ambientes corrosivos e altas temperaturas como em componentes mecânicos para indústria aeroespacial, química e petrolífera. Entretanto, apresentam baixa usinabilidade. Por isso, a elevada taxa do desgaste da ferramenta de corte e a busca por novas técnicas lubrirrefrigerantes ambientalmente corretas, que minimizem os efeitos das altas temperaturas nas interfaces cavaco-ferramenta e ferramenta-peça, são um dos principais desafios dos pesquisadores durante a usinagem desses materiais. Nesse contexto, realizaram-se ensaios de vida da ferramenta de metal-duro classe S com revestimento PVD utilizando gás argônio durante o torneamento da superliga VRC625 em comparação ao corte a seco. Em ambos os casos (a seco e com gás argônio) foram analisadas as falhas (desgastes e avarias) das ferramentas, as magnitudes das componentes ortogonais da força de usinagem (passiva, corte e avanço), as rugosidades das superfícies usinadas (perfis e parâmetros) e as geometrias dos cavacos gerados. Os resultados apresentaram aspectos favoráveis à utilização do gás argônio, pois promoveu um aumento de 10% na vida útil da ferramenta e redução de 47% no desgaste de entalhe. A utilização do gás argônio proporcionou pequena redução na rugosidade das superfícies usinadas (cerca de 5%) e alteração na geometria do cavaco durante a vida da ferramenta. Porém, não foram observadas mudanças significativas nas amplitudes das forças de usinagem e nas geometrias dos cavacos formados. Palavras-chave: Torneamento da superliga VRC625; Gás argônio; Vida da ferramenta; Força de usinagem; Rugosidade da ...