An unusual case of intra orbital foreign body; diagnosis, management, and outcome: a case report

Abstract

Background An orbitocranial injury with a penetrating Intraorbital Foreign Body (IOFB) is listed as a rare cause of penetrating trauma. Since this type of trauma is considered a surgical emergency, taking a thorough history along with careful examination to find out the mechanism and cause of the trauma is crucial towards correct diagnosis and management of the disease. Case presentation A 35-year-old male patient was presented to the ER with an occupational craniofacial injury because of an IOFB. The patient underwent an extra-dural orbitocranial craniotomy procedure to remove the foreign body. Interestingly, a plastic foreign body (a piece of a plastic pipe) was removed from the orbital cavity, which was suspected to be a fractured orbital bone, at first place. Conclusion In this study, we demonstrated that plastics could mimic bone structure in a Computerized Tomography (CT) scan leading to possible initial misdiagnosis. Hence high clinical suspicion is necessary for the correct diagnosis of such cases. However, despite the prompt intervention, our patient ended up with permanent vision loss in his injured eye.

Clinical Presentation and Management Strategies in Intraorbital Foreign Bodies

“…This may be ascribed to hydration over a period of time. It has been observed that specific parameters like 4000 HU (Hounsfield unit) width/400 HU level are more effective for detection of IOrbWFB, and radiologists should be requested for these settings where retained wood is suspected [ 14 ]. If an object that is less dense than water is suspected, the parameters should be set to a level of -500 HU and a window width of 1500 HU to distinguish it from air [ 14 ].…”

“…This may be attributed to the highly variable radiolucency of plastic. In some cases, plastic has been seen to resemble bone, while in others, it has mimicked air [ 14 , 17 ].…”

Tratamento cirúrgico de celulite orbitária e trismo causada por corpo estranho intraorbitário

“…A tomografia computadorizada (TC) é considerada padrão ouro para a identificação de corpos estranhos penetrantes orbitais, visto que, devido à vantagem de uma resolução geométrica mais alta, surge a oportunidade de distinguir os tecidos calculando suas unidades de Hounsfield (HU), sendo um método barato e rápido, apesar disso, pode ser usada também a ressonância magnética (Chen et al, 2015;Cho et al, 2017;Bayramoglu et al, 2018;Singh et al, 2018;Mirzaei et al, 2019;Szabo et al, 2019). Entretanto, o diagnóstico e o gerenciamento são desafiadores, porque essas técnicas de imagem têm limitações e às vezes são inconclusivas, especialmente para corpos estranhos de madeira (Chen et al, 2015).…”

“…Uma das razões para esses desafios está relacionada ao grande número de variantes que contribuem para a aparência de corpos estranhos de madeira nas imagens, como tamanho e forma, tipo de madeira (macia ou dura), densidade física, estado de aeração, fresco, grau de absorção de água dos tecidos adjacentes e o tempo decorrido desde o início da lesão. A imagem formada por materiais de madeira é frequentemente confundida com gordura ou ar na TC, podendo contribuir para um diagnóstico confuso e equivocado (Jusué-Torres et al, 2016;Cho et al, 2017;Mirzaei et al, 2019;Szabo et al, 2019). Logo, detectar corpo estranho de madeira na imagem é difícil (Jusué-Torres et al, 2016), porque ela possui baixa densidade de Hounsfield deixando mais complicado distinguir do ar, simulando pneumocefalia e pneumo-orbita (Cho et al, 2017).…”

“…Lesões de alta velocidade podem levar à ocorrência de um corpo estranho intraorbitário (Moraes et al, 2015), essa lesão ocular é incomum e ocorre com uma frequência aproximadamente de 16% de todas as lesões orbitais (Chen et al, 2015;Cho et al, 2017;Mirzaei et al, 2019;Tabibkhooei et al, 2019;Mohapatra et al, 2020). O corpo estranho intraorbitário é geralmente relacionado a acidentes envolvendo trauma penetrante de alta velocidade (Moraes et al, 2015;Blackhall andLaraway., 2016 Mirzaei et al, 2019;Szabo et al, 2019) e tipicamente acometem homens, crianças e adultos jovens (Mirzaei et al, 2019;Szabo et al, 2019). A gravidade do trauma é avaliada em relação à velocidade e trajetória do objeto, normalmente causada por quedas, agressões ou colisões de veículos a motor (Tabibkhooei et al, 2019).…”