Introdução: A lesão encefálica infantil adquirida (LEIA) reúne um conjunto de lesões, sejam elas externas (traumatismo cranioencefálico) ou internas (tumores, infecções, acidentes vasculares encefálicos, entre outros), que não tenham caráter congênito. As causas tumorais possuem alta prevalência nessa faixa etária, bem como as meningoencefalites da infância e doenças cerebrovasculares. Por outro lado, as lesões encefálicas externas geralmente estão associadas ao uso de drogas como álcool ou outras substâncias ilícitas, baixa escolaridade e problemas de saúde mental e comportamental, práticas mais comuns no gênero masculino. Objetivos: avaliar perfil clínicoepidemiológico de pacientes com LEIA atendidos em centro de reabilitação de referência. Métodos: Estudo epidemiológico entre o meses maio de 2008 e junho de 2019 de um centro de reabilitação de Teresina, Piauí, exclusivo para pacientes procedentes deste Estado. Nesse estudo foram avaliadas 66 crianças (entre 2 e 17 anos de idade) e analisadas quanto à etiologia da lesão, idade, gênero, procedência, número de atendimentos por mês e ano. Resultados: O gênero masculino teve o dobro de prevalência em relação ao