Anaesthesia for Caesarean Delivery in a Pregnant with Acute Type B Aortic Dissection

Abstract

Case Report 178About 50% of aortic dissections in women younger than 40 years occur during pregnancy; mostly in the 3rd trimesters and postpartum period. Aortic dissection in pregnancy creates a serious mortality risk for both mother and the foetus. The ultimate goal is to ensure the safety of both the mother and the foetus. In such cases, the best method of anaesthesia for caesarean delivery is still controversial. The first aim of anaesthetic management is to reduce the effect of cardiovascular instability on the dissected aorta. Here, we report the anaesthetic management of a 36 year-old pregnant woman who developed acute type B aortic dissection in the 30 th gestational weeks and scheduled for caesarean section. Since hemodynamic stability could not be achieved despite nitro-glycerine and esmolol infusions, together with invasive arterial monitoring, the decision for caesarean delivery was taken. A team of Cardiovascular Surgeons and an operating room were prepared because of the risks of aortic rupture and hemodynamic collapse during operation. Combined-spinal epidural anaesthesia was administered using 5 mg hyperbaric bupivacaine and 20 μg fentanyl given at the L3-4 spinal level in the side lying position. After achieving T4 sensory block level, the operation proceeded and a baby weighing 1432 grams was delivered in 4 min with a median subumbilical incision. Epidural patient controlled analgesia was applied to the patient during follow-up with medical treatment at postoperative period. In pregnant women with acute Type B aortic dissection, if adequate sensory block level cannot be achieved despite using a combination of low dose local anaesthetic (spinal use) and opioids, we are in the opinion that combined spinal-epidural anaesthesia, which allows the use of additional doses can be a decent choice.

Manejo anestésico em gestante com dissecção aguda de aorta tipo Stanford A

“…Recomenda-se que em gestações com menos de 28 semanas, o reparo cirúrgico da aorta seja realizado antes do nascimento do feto e em gestações com mais de 32 semanas, a cesariana deve ser realizada juntamente com o reparo da aorta. Deve-se ainda realizar cesariana de emergência e reparo operatório em caso de instabilidade cardiovascular, isquemia de órgãoalvo ou útero, ou sofrimento fetal (KAYHAN, 2013;TAGLIALEGNA, 2019).…”

“…O controle da pressão arterial é um dos objetivos mais importantes na gestão desses pacientes (KIKUCHI, 2019), assim como o controle hemodinâmico adequado (KAYHAN, 2013;TAGLIALEGNA;KIKUCHI, 2019), avaliando a perfusão tecidual, especialmente a cerebral, independentemente da técnica anestésica escolhida (KIKUCHI, 2019).…”

“…O conteúdo sobre manejo anestésico desses pacientes presente na literatura ainda não é claro. No entanto, há relatos de desfechos vantajosos sobre o uso de anestesia geral (KAYHAN, 2013), como neste caso relatado, tal qual o uso de raquianestesia combinada, raquianestesia contínua e peridural (KAYHAN, 2013). A raquianestesia em dose única não é recomendada devido ao risco de simpatectomia rápida e diminuição súbita da resistência vascular sistêmica (KAYHAN, 2013).…”

“…Complicações aórticas durante a gestação podem ocorrer em mulheres sem fatores de risco, porém costumam se associar com doenças do colágeno (Síndromes de Marfan e Ehlers-Danlos) e malformações estruturais cardíacas (coarctação e valva aórtica bivalvular) (TAGLIALEGNA, 2019;BEIRER, 2014). A dissecção aguda de aorta é um evento raro durante a gestação, acometendo 5,5 mulheres a cada um milhão (TAGLIALEGNA, 2019;KAYHAN, 2013), apresentando-se de forma potencialmente catastrófica. A anestesia para esse tipo de emergência necessita de bom manejo perioperatório.…”