“…Um cateter venoso 18G foi colocado no espaço perivascular femoral direito pela técnica da perda de resistência segundo as referências anatômicas superficiais preconizadas por Winnie e col. 13 , objetivando analgesia per e pós-operatória da área doadora de pele da face ântero-lateral da coxa, através de um bloqueio femoral 2 em 1 (territórios do nervo femoral e fêmuro-lateral cutâneo), por ser mais previsível que o bloqueio 3 em 1. Em lugar do estimulador de nervo periférico, utilizamos catéteres curtos do tipo venoso por diferentes técnicas, em bloqueios prolongados que, de acordo com a experiência adquirida [14][15][16] , e divulgada pela literatura 17,18 , não foram registradas complicações neurológicas ou vasculares. Originalmente, o procedimento anestesiológico descrito estava sendo destinado à analgesia e anestesia de um pé traumatizado; no entanto, ao se constatar apenas analgesia do dermátomo interessado (dorso do pé e face medial do hálux, inervados pelo nervo fibular superficial) mesmo depois das respostas musculares evocadas pelo estimulador de nervo periférico com nítido envolvimento do nervo ciático, resolveu-se analisar, radiologicamente, o episódio.…”