A avaliação da fragilidade ambiental caracteriza-se como um instrumento essencial para o planejamento territorial, tendo como princípio básico identificar as áreas suscetíveis aos processos de degradação do solo. A fragilidade pode ser dividida entre aquela atrelada aos fatores intrínsecos ao ambiente natural, ou aquela ligada ao uso e ocupação do solo. Neste estudo utilizou-se de uma análise multicritério, atrelada a técnicas de Sistema de Informação Geográfica (SIG), e dados de Sensoriamento Remoto para avaliar a fragilidade ambiental potencial, relacionada aos fatores naturais (geologia, pedologia, relevo e precipitação), bem como a fragilidade ambiental emergente, que considera as atividades antropogênicas, voltadas ao uso e ocupação do solo. Os resultados mostram que para a fragilidade ambiental potencial, assim como a emergente, as classes mais representativas são a baixa e a média, respectivamente. Esses resultados indicam que, a área possui baixa susceptibilidade natural a sofrer danos, porém, quando são implementadas ações antrópicas, existe possibilidade de ocorrer processos degradantes, sendo necessária uma gestão efetiva, com adoção de práticas conservacionistas.