Cardiopatia congênita é uma anormalidade na estrutura ou função cardiocirculatória, ocorrente desde o nascimento, mesmo que diagnosticada posteriormente. Pode resultar em morte intraútero, na infância ou na idade adulta. Foi responsável por 6% dos óbitos infantis, no Brasil, em 2007. A incidência de cardiopatias congênitas na população em geral é de 8 em cada 1.000 nascidos vivos. Utilizando-se a taxa de natalidade brasileira, teríamos aproximadamente 30.000 novos nascimentos de crianças portadoras de doenças cardíacas. Em pelo menos metade dos recém-nascidos a cardiopatia apresenta boa evolução, com cura espontânea ou sem gravidade ao ponto do diagnóstico ser realizado apenas na idade adulta. Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa da literatura, o qual permite realizar a busca, a avaliação crítica e a síntese de resultados de pesquisas sobre um tema investigado, contrinbuindo com o avanço do conhecimento e a implementação de intervenções efetivas na assistência à saúde, baseado em artigos indexados nas bases dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), PMB (PubMed Central) e as fontes de dados Scientific Eletronic Library onLine (SciELO), Peer-Reviewed Journal Covers Science Of Improvement Across Healthcare Service & Provision. BMJ. Desse modo, as cardiopatias congênitas fazem parte das principais mal formações em recém-nascidos, visto que são associadas a anatomia e funcionalidade do coração, causando repercussão dinâmica. O ecocardiograma é uma peça fundamental para o diagnóstico e tratamento precoce desses pacientes, a fim de reduzir a morbimortalidade.