Este estudo teve por objetivo verificar a eficácia da realidade virtual na intensidade de tontura e qualidade de vida de idosos com hipofunção vestibular unilateral. A amostra foi constituída por 12 indivíduos com idade média de 70,16 ± 6,86 anos, de ambos os gêneros, referindo sintoma de tontura por dois meses e apresentaram positividade para hipofunção vestibular unilateral. Foram excluídos do estudo pacientes que apresentaram positividade para VPPB. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o Dizziness Handicap Inventory - versão brasileira, para a avaliação do sintoma de tontura foi utilizado a Escala Visual Analógica (EVA). Os participantes foram avaliados e divididos em dois grupos, grupo A - exercícios vestibulares convencionais - e grupo B - tratamento com realidade virtual através do Xbox 360 Kinect® da Microsoft. Ao término da última sessão, foi realizada a reavaliação. Para a análise dos dados foi utilizado estatística descritiva, os testes de Wilcoxon para a variável EVA e T de Student para as o DHI de ambos os grupos. O nível de significância foi de 5%. Ao término do programa, apenas o grupo B mostrou diferença significativa nos quesitos avaliados. Conclui-se que a realidade virtual é adequada no tratamento de idosos com hipofunção vestibular unilateral.Palavras-chave: idoso, doenças vestibulares, terapia de exposição à realidade virtual, terapia por exercício e qualidade de vida.