Análise das ações de vigilância epidemiológica da COVID-19 no Brasil: um estudo de revisão

Abstract

Introdução: Os serviços de Vigilância Epidemiológica foram fundamentais no enfrentamento da COVID-19, entretanto, diversos fatores estiveram como entraves na atuação deste seguimento da saúde pública no Brasil. Deste modo, este estudo busca evidenciar as lições aprendidas. Objetivo: analisar ações dos serviços de vigilância epidemiológica durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Objetivo: Analisar ações dos serviços vigilância epidemiológica para o enfrentamento da pandemia da COVID-19 no Brasil, representadas pelo uso das ferramentas SWOT e 5W2H. Método: Revisão integrativa realizada em cinco etapas, com coleta de dados em dezembro de 2021, mediante a busca de publicações elegíveis em bases de dados. Os dados foram tabulados e analisados de forma descritiva, através das ferramentas (SW2H) What (o que deve ser feito?), Why (por que deve ser feito?), Where (onde deve ser feito?), When (quando deve ser feito?), Who (por quem deve ser feito?), How (como deve ser feito?), How much (quanto irá custar?) e a matriz (SWOT) Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Resultados: As ações descritas nos estudos são provenientes das vigilâncias municipais, estaduais, Ministério da Saúde e núcleo de vigilância epidemiológica de serviços de saúde, os quais, articulados a órgãos da saúde e de outras áreas buscaram o enfrentamento da pandemia e redução de seus efeitos à saúde pública. Houve fragilidades na articulação com as demais vigilâncias em saúde e atenção primária a saúde. Utilizou-se recursos para melhoria de processos e estrutura do Sistema Único de Saúde. Conclusão: As ações de enfrentamento da pandemia pelas vigilâncias epidemiológicas envolveram diversos setores da sociedade, tiveram impacto individual e coletivo. Fragilidades e ameaças inerentes as entidades envolvidas e à crise sanitária, apresentaram-se como desafios à vigilância epidemiológica, porém, destaca-se sua relevância para a redução do impacto da COVID-19 no cenário brasileiro.