Objetivo: identificar a prevalência do risco de lesão por pressão em pacientes domiciliados, com redução de mobilidade física ou imobilidade, atendidos pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família de uma Unidade Básica de Saúde, em um município do Estado do Paraná. Métodos: estudo transversal, descritivo, realizado entre e agosto a novembro de 2022, com a inclusão de 40 pacientes. A coleta de dados ocorreu por meio de análise dos prontuários, com auxílio de um formulário semiestruturado e, posteriormente, aplicação da escala de Braden. Resultados: a predominância dos participantes foi entre o sexo feminino (65% n=26), de cor branca (67,5% n=27), viúvos (42,5% n=17) e idosos (70% n=28). Dentre todos os participantes, 95% contavam com um cuidador familiar. A prevalência do risco de lesão por pressão foi de 75%, e os adultos apresentaram maior prevalência quanto à classificação de alto risco para o desenvolvimento de lesões. As principais comorbidades encontradas foram hipertensão, diabetes mellitus, acidente vascular cerebral e dislipidemia. Dentre os medicamentos mais utilizados destacam-se os anti-hipertensivos. Conclusões: o presente estudo avaliou a prevalência de lesão por pressão em âmbito domiciliar e permitiu identificar o perfil do usuário, fomentando o planejamento de estratégias para redução da ocorrência do evento. A lesão por pressão é um importante indicador da qualidade do cuidado prestado e a sua ocorrência impacta significativamente na qualidade de vida do indivíduo acometido.