Análise de três aparelhos para aferimento da pressão arterial sistêmica: o esfigmomanômetro aneroide, o digital de pulso e o digital de braço

Abstract

Este artigo buscou analisar os valores pressóricos da pressão arterial sistólica e diastólica em uma mesma pessoa, com três modelos de aparelhos utilizados para aferir a pressão arterial sistêmica: o esfigmomanômetro aneroide, o digital de pulso e o digital de braço, com a finalidade de demonstrar a confiabilidade entre o método oscilométrico e o auscultatório. Trata-se de um estudo uniforme, analítico e observacional, com um quantitativo de 100 participantes. Os três métodos para aferição da pressão foram aplicados em cada participante. As medidas da pressão arterial (PA), mostraram diferenças estatisticamente significativas da pressão arterial sistólica e diastólica nas aferiçoes realizadas nos aparelhos automático de braço e de pulso, quando comparados com as medidas relacionadas ao esfigmomanômetro. Também houve diferença significativa entre os aparelhos automáticos de pulso e de braço, indicando discrepâncias nas medições para o mesmo indivíduo, comparando as medições ao esfigmomanômetro. Pode-se concluir que os modelos de aparelhos analisados demonstraram diferenças significativas para a aferição da pressão arterial sistólica e diastólica, tendo como referência o método auscultatório padrão. Assim, é necessário cautela ao utilizar métodos oscilométricos para a aferição da pressão arterial, a fim de evitar a identificação equivocada de hipertensão arterial em pacientes sem esse problema. No entanto, é importante destacar que os aparelhos digitais de braço e de pulso, indicaram viabilidade para a Monitorização Residencial da Pressão Arterial.