Introdução: A segurança do paciente é definida como a redução, ao mínimo aceitável, do risco de danos desnecessários associados ao cuidado à saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária normatiza a estrutura de uma prescrição medicamentosa, especificando os itens indispensáveis, pois esta é uma etapa crítica no processo de medicação. Objetivo: analisar estruturalmente as prescrições medicamentosas de pacientes internados em terapia intensiva cardiológica comparando-as com as recomendações ditadas pelo Protocolo de Segurança na Prescrição de medicamentos do Ministério da Saúde. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, de análise documental retrospectiva através da verificação de 133 prescrições medicamentosas no pós-operatório de cirurgia cardíaca. As prescrições foram analisadas quanto à estrutura e adequação às recomendações do protocolo de segurança medicamentosa do MS. Resultados: Ao que compete a análise estrutural, 100 % (133) continham identificação correta do paciente, do prescritor e registro da data. Em contrapartida, 100 % eram do tipo manuscritas e apenas uma (1) possuía notificação de alergia, elevando a possibilidade de erros. A identificação do paciente, prescritor e registro de data são dados de validação imprescindíveis nas prescrições. Conclusão: A análise das prescrições é uma importante medida para identificação de fatores de risco e prevenção de eventos adversos.