RESUMO: Em 1987, implementou-se o Protocolo de Montreal que baniu gradativamenteo uso das famílias dos gases CFCs, obrigando o mundo a substituí-lo por outras famílias de gases, bastante similares, conhecidos por HCFCs. A troca atingiu uma escala sem precedentes, pois todos os equipamentos que usavam os gases anteriores, altamente inertes e estáveis, tiveram também que serem substituídos, o que causou um prejuízo imenso à empresas, com altos custos transferidos à população mundial, tanto financeiros, quanto de saúde e bem-estar. O presente trabalho foi dividido em duas partes, sendo que esta segunda e última parte apresentou os desdobramentos e problemas referentes a esta substituição em larga escala, bem como os problemas que a envolveram. Também apresentou evidências que discutem os supostos danos da radiação ultravioleta B.Discutiu-se o quão problemática é a manutenção de uma burocracia eternizada pelo "Painel do Ozônio", que agora elenca uma nova substituição dos gases HCFCs, mantendo seu domínio em criar procedimentos que dificultam o crescimento das sociedades emergentes, minando a segurança dos processos produtivos e de conservação de alimentos e remédios. Em meio a tantas fraudes científicas sobre o assunto, sua burocracia internacional institucionalizada e sabendo-se de todas as benfeitorias que os compostos conhecidos como CFCs trouxeram para os humanos, só nos resta realizar a campanha: que os CFCs sejam declarados patrimônio da humanidade, com retomada total de seu uso.Palavras-chave: Mudanças Climáticas. Ozônio. Mitos.1 Prof. Dr. Climatologista, Departamento de Geografia -USP. ricaftnt@yahoo.com.