O objetivo do artigo foi analisar, à luz da revisão integrativa, as tendências e lacunas teórico-empíricas nos trabalhos que tratam do Programa Nacional de Assistência Estudantil. Para tanto, recorreu-se a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, identificando-se 127 trabalhos entre os anos de 2008 (início do programa) e 2021. Dentre os principais achados, destacam-se o volume de pesquisas que, mesmo pouco representativas no universo das instituições federais, indicaram que o PNAES cumpriu satisfatoriamente os seus objetivos, evidenciando, assim, a efetividade na permanência estudantil. Por outro lado, a literatura carece de estudos que estabeleçam recortes temporais antes e após o recebimento dos benefícios, ou mesmo paralelos entre os indicadores e as questões orçamentárias. As evidências colocam para a área que mesmo na singularidade organizacional de cada instituição, a elaboração de diretrizes avaliativas que possibilitem comparações interinstitucionais pode contribuir para o monitoramento e consolidação do PNAES, enquanto uma política pública nacional.