Eventos esportivos competitivos têm impulsionado o interesse de profissionais da Psicologia do Esporte no processo de avaliação de atletas de basquetebol. Conhecer as variáveis que exercem influência na Ansiedade-Estado competitiva pode ser relevante para o planejamento de tratamentos e programas de intervenção específicos, possibilitando o desenvolvimento do atleta além da preparação técnica e física. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de ansiedade-estado em jovens basquetebolistas escolares, comparar o nível de ansiedade com o tempo de experiência na competição e comparar os níveis de ansiedade-estado entre os sexos. Participaram 85 basquetebolistas (idade=15,3±1,5 anos) de nível escolar dos sexos de feminino e masculino. Previamente ao primeiro jogo da competição de nível escolar, a Escala de Ansiedade-estado – IDATE foi aplicada aos atletas. Foram adotados como procedimentos estatísticos o teste de Kruskal Wallis e o teste Mann-Whitney com significância de p≤0,05. O escore médio de Ansiedade-Estado identificado antes do primeiro jogo da competição foi de 44,9 ± 7,85 pontos. Não foram observadas diferenças significativas entre os níveis de experiência dos atletas na competição (H(5)=3,948, p=0,577) e nem entre sexos (45,97±7,73 vs. 43,86±7,91, W=730,00, p=0,128). Conclui-se que a ansiedade-estado é relativamente similar entre grupos de jovens atletas em uma competição escolar e independentemente do seu nível de experiência ou sexo.
Palavras-chave: Ansiedade; Atletas; Basquetebol; Esporte escolar; Psicologia do Esporte.