Introdução: A automedicação ou uso de medicamentos sem prescrição, sem orientação e conhecimento (de forma irracional) vem colaborando para os riscos de intoxicação ou outras reações que agravem a saúde do idoso, principalmente quando o mesmo começa a consumir mais de um medicamento ao mesmo tempo. No Brasil, os anti-inflamatórios mais utilizados, por não necessitarem de receita médica, ou seja, medicamentos isentos de prescrição (MIPs), são: nimesulida, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, naproxeno, cetoprofeno, meloxicam, piroxicam e diclofenato. Objetivos: Descrever os riscos associados ao uso indiscriminado dos anti-inflamatórios não esteroidais por idosos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura descritiva, de caráter exploratória, com abordagem qualitativa. Para realização da pesquisa foram utilizados os descritores “Automedicação”, “Idoso” e “Anti-Inflamatórios não Esteroides” para buscas nas bases de dados National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O período de busca dos artigos nas bases de dados foi de 2014 a 2024, de livre acesso e com o texto completo disponível na íntegra. Foram excluídos os artigos de revisões de literatura do tipo narrativas e integrativas, teses, dissertações, artigos de opinião e livros. Resultados: Muitos idosos utilizam medicamentos sem orientação profissional entre sete e quinze dias. Alguns dos principais motivos para essa prática incluem dores musculares, articulares, gripes, resfriados, azia, cólica abdominal, diarreia e problemas gastrointestinais. Conclusão: Os anti-inflamatórios não esteroides estão entre os medicamentos mais utilizados por idosos, isso ocorre devido a venda livre (não necessitando de uma prescrição de um profissional de saúde) aumentando o risco de acarretar reações adversas.
Palavras-chave: Automedicação. Idoso. Anti-Inflamatórios não Esteroides.