“…Apesar de os modelos de NPM e NPG terem influenciado a gestão pública brasileira nas últimas décadas, ainda observamos uma forte preocupação com o controle das ações governamentais, normalmente exer-cido pelas áreas financeira e orçamentária (Filgueiras, 2018), ainda que se utilizem de ferramentas de TI, como no caso de licitações eletrônicas (Abrucio, 2007) e do orçamento público (Puron-Cid, 2013), ou seja, para a criação de rotinas de controle, demonstrando que ainda coexiste uma lógica burocrática (Filgueiras, 2018), mesmo que o uso sistemático de ferramentas de TI contribua para tornar essa mesma burocracia tradicional mais eficiente, profissional e acessível ao cidadão (Hossain et al, 2011;Rodrigues & Lotta, 2017;Przeybilovicz et al, 2018;). Isso é importante, pois o contexto onde as tecnologias são incorporadas é relevante (Przeybilovicz et al, 2018;Puron-Cid, 2013), inclusive para os casos brasileiros (Pozzebon & Diniz, 2012).…”