O objetivo deste artigo é analisar se os pontos positivos e negativos apontados em artigos a respeito do uso da identificação por radiofrequência em bibliotecas, correspondem à realidade na prática, analisando a percepção dos funcionários de bibliotecas no Brasil, que já fazem uso desta tecnologia. Este artigo compila algumas bibliotecas em vários estados do Brasil que já fazem uso desta tecnologia, e busca, através de um questionário formulado utilizando a escala Likert, com 18 perguntas fechadas de 1 (discordo totalmente) a 5 (concordo totalmente) e uma pergunta aberta, analisar a percepção dos funcionários a respeito dos pontos positivos e negativos do uso da identificação por radiofrequência no dia a dia do funcionamento do setor. O referido questionário foi construído utilizando-se da ferramenta Google Forms e enviado via e-mail para as bibliotecas apontadas neste estudo. Por fim conclui-se que, com relação aos pontos negativos, o alto custo de implantação da tecnologia e possíveis problemas de interferência no uso das ferramentas são verificados na prática, concordando com os autores que apontaram. Possíveis problemas de software também foram verificados em algumas bibliotecas. Os outros pontos negativos não encontraram respaldo no questionário. Com relação aos pontos positivos, com exceção de uma menor demanda de funcionários no setor e uma diminuição de problemas por lesão, os outros benefícios apontados no uso da tecnologia de identificação por radiofrequência foram verificados nas bibliotecas pesquisadas. Este artigo tem como foco servir de base para um processo decisório de gestores que buscam atualizar a tecnologia em seus setores de biblioteca, podendo pesar os pontos positivos e negativos da implantação desta tecnologia.