Análise dos casos de violência interpessoal contra mulheres

Leite, Franciéle Marabotti Costa; Santos, Dherik Fraga; Ribeiro, Luiza Albina; Tavares, Fábio Lúcio; Correa, Evellym Souza; Ribeiro, Luíza Eduarda Portes; Pedroso, Márcia Regina de Oliveira

doi:10.37689/acta-ape/2023ao00181

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“…Essa realidade faz parte de um sistema sócio-histórico patriarcal que colocou as mulheres em uma posição hierarquicamente inferior na escala de perfeição social. Isso resultou em uma relação desigual entre homens e mulheres, que, embora tenha diminuído nos últimos anos, continua sendo um problema sério em todo o mundo (LEITE, et al, 2023).…”

Section: Resultsunclassified

Perfil Epidemiológico Das Vítimas De Violência Interpessoal/Autoprovocada No Estado Do Piauí Entre 2012 E 2022

Martins Rodrigues,

Lemes Aguiar,

Lago Fernandes

et al. 2024

Braz. J. Implantol. Health Sci.

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Introdução: Violência Interpessoal é toda violência cometida contra os parceiros íntimos ou membros da família, em casa ou outro ambiente e a Autoprovocada compreende as ações praticadas por um indivíduo contra si mesmo como ideação suicida, autoagressões e suicídios. O tipo de violência mais recorrente em uma sociedade reflete os padrões de comportamento e os costumes vivenciados pelos indivíduos. Assim, conhecer a origem dos problemas contribui para minimizar os seus impactos. Objetivo: Determinar o perfil epidemiológico das vítimas de violência interpessoal/autoprovocada no estado do Piauí, no período entre 2012 a 2022, registrados no DATASUS. Metodologia: Trata-se de um estudo quanti-qualitativo, de caráter transversal e descritivo, que teve como objetivo analisar os dados epidemiológicos de notificação de vítimas de violência interpessoal/autoprovocada no estado do Piauí no período de 2012 a 2022. A coleta de dados foi realizada por meio do DATASUS e os resultados foram, posteriormente, analisados estatisticamente e interpretados. Resultados e Discussão: No período de 2012 a 2022 no estado do Piauí, foram registradas 36.645 vítimas de violência interpessoal/autoprovocada, com maior índice em pacientes do sexo feminino, com 26.234 casos. A faixa etária de maior prevalência foi a de 20 a 29 anos com 7.345 casos (20.04%), seguida pela faixa etária de 15 a 19 anos com 5.641 casos (15.39%). Menores de 1 ano tiveram menor prevalência com 1.089 casos (2,97%). O ano de 2022 registrou 4.836 (13,19%.) Conclusão: Dessa forma, o perfil epidemiológico das vítimas de violência interpessoal/autolimitada no estado do Piauí no período entre 2012 e 2022 tem predomínio de vítimas do sexo feminino em pacientes de todas as faixas etárias, uma maior prevalência entre as idades de 20 a 29, seguido pelo intervalo de 15 a 19 anos e menor prevalência entre menores de 1 ano e maior no ano de 2022. Assim, medidas são necessárias para conter essa problemática que envolve as vítimas de violência.

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Section: Resultsunclassified

Perfil Epidemiológico Das Vítimas De Violência Interpessoal/Autoprovocada No Estado Do Piauí Entre 2012 E 2022

Martins Rodrigues,

Lemes Aguiar,

Lago Fernandes

et al. 2024

Braz. J. Implantol. Health Sci.

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“…Assim como identificado nesse estudo, pesquisadores afirmam que as mulheres negras são as mais afetadas pela violência por parceiro íntimo e destacam a importância de considerar as interseções de raça, gênero e classe na compreensão do fenômeno, mencionando que as agressões à essa população podem ser resultantes da interseção de sistemas de opressão, incluindo racismo e sexismo. (24,25) Um estudo espanhol afirma que mulheres pretas enfrentam inúmeras dificuldades para acessar serviços de saúde, devido à discriminação racial, falta de recursos financeiros, acesso limitado às informações sobre saúde e barreiras linguísticas, (26) assim como evidenciado neste estudo. A pouca diversidade de cores na força de trabalho de saúde pode também ser uma barreira, pois pessoas brancas podem não compreender as demandas desta população, ocasionando atendimento inadequado e pouca resolutividade.…”

Section: Discussionunclassified

Violência contra mulher parda e preta durante a pandemia: revisão de escopo

Souza,

Hino,

Taminato

et al. 2024

Acta Paulista De Enfermagem

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“…Studies have shown substantial differences in the prevalence of violence between primary surveys and the results obtained by SINAN (55)(56)(57). A notable example of these differences is the fact that the surveys indicate psychological violence as the most prevalent (58), while the SINAN data indicate physical violence as the one with the greatest magnitude of violent events (46).…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Mortality according to gender identity and sexual orientation: Data relationship strategies for Rio de Janeiro, Brazil

Rafael,

Silva,

Santos

et al. 2024

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Objective: To evaluate the accuracy, potential, and limits of probabilistic data relationships to yield information on deaths according to sex identity and sexual orientation in the state of Rio de Janeiro. Methods: This study evaluated the accuracy of the probabilistic relationship of data to obtain information on deaths according to gender and sexual orientation. Data from two information systems were used from June 15, 2015 to December 31, 2020. We constructed nine probabilistic data relationship strategies and identified the performance and cutoff points of the best strategy. Results: The best data blocking strategy was established through logical blocks with the first and last names, birthdate, and mother's name in the pairing strategy. With a population base of 80,178 records, 1556 deaths were retrieved. With an area under the curve of 0.979, this strategy presented 93.26% accuracy, 98.46% sensitivity, and 90.04% specificity for the cutoff point ≥ 17.9 of the data relationship score. The adoption of the cutoff point optimized the manual review phase, identifying 2259 (90.04%) of the 2509 false pairs and identifying 1532 (98.46%) of the 1556 true pairs. A crude mortality rate of 19.11 deaths per 1,000 people was observed, where women who had sex with women, transvestites, and transgender women had higher mortality rates than heterosexual cisgender women. Neither men nor men with gender markers had higher mortality rates than heterosexual cisgender women. Conclusion: With the identification of possible strategies for determining probabilistic data relationships, the retrieval of information on mortality according to sexual and sex markers has become feasible. Based on information from the daily routine of health services, the formulation of public policies that consider the LGBT+ population more closely reflects the reality experienced by these population groups.

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Análise dos casos de violência interpessoal contra mulheres

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Perfil Epidemiológico Das Vítimas De Violência Interpessoal/Autoprovocada No Estado Do Piauí Entre 2012 E 2022

Perfil Epidemiológico Das Vítimas De Violência Interpessoal/Autoprovocada No Estado Do Piauí Entre 2012 E 2022

Violência contra mulher parda e preta durante a pandemia: revisão de escopo

Mortality according to gender identity and sexual orientation: Data relationship strategies for Rio de Janeiro, Brazil

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