Pesquisa transversal, que objetivou avaliar alguns comportamentos de risco à saúde entre 203 homens universitários de uma instituição pública federal de Minas Gerais, Brasil. Utilizou-se questionário composto por instrumentos já validados, cuja coleta ocorreu entre agosto a novembro de 2018. A amostra era de adultos jovens (média de idade igual a 22,6 anos). A maior parte se declarou branca (51,5%), com idade entre 18 e 24 anos (75,3%); sem trabalho (54,7%), sem realizar estágio extracurricular (48,5%), sem religião (43,0%), heterossexual (78,7%), solteira (89,5%), morando com amigos (41,8%), sem planos de saúde (50,7%), e descrevendo sua saúde como boa (50,7%); cursando 3º ou 4º períodos da graduação (28,7%), no turno noturno (51,4%). No dia anterior à coleta, a maioria comeu frutas (33,1%), verduras ou vegetais (37,1%), biscoitos, tortas, bolos ou doces (37,8%) e não comeu hambúrguer, coxinha, salgadinhos ou batatas fritas (54,9%) no dia a Além disso, 71,4% já experimentaram tabaco, 32,6% fumam atualmente, 83,7% consumiram álcool nos últimos 30 dias, 62,5% já fumaram maconha. A prevalência do excesso de peso foi de 36,2%. Apesar de os hábitos alimentares se apresentarem positivos, constataram-se altas prevalências de comportamentos de risco, principalmente em relação ao uso de drogas. Estratégias que visem a prevenção de doenças e promovam o acesso dos homens à saúde devem ser desenvolvidas, pensando principalmente na população de universitários.