Introdução: Fortes evidências demonstram associação entre o alto consumo de sódio e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, entre outras complicações metabólicas. A literatura é escassa, no entanto, em relação ao estudo da composição do sal de cozinha, um ingrediente amplamente utilizado pela população. Assim é de extrema importância conhecer a composição dos sais que se utilizam com frequência na culinária. Objetivo: Analisar a composição química de diferentes sais de cozinha: refinado/comum, rosa do Himalaia, marinho e light. Paralelamente, a precificação e os rótulos foram também analisados, a fim de relacioná-los com as análises químicas. Método: A determinação de minerais foi realizada pelo método 3050-B rev.02/SMEWW 3111-B e a quantificação de metais totais foi feita por espectrometria de absorção atômica com chama. Resultado: Observaram-se diferenças significativas na quantidade de minerais encontrada em sais da mesma natureza, provenientes de diferentes marcas. Os resultados mostraram ainda que o sal rosa do Himalaia apresentou maiores teores de cálcio, ferro, magnésio e sódio em comparação aos demais (p<0.05). Analisando precificação e informações de rotulagem, identificaram-se preços significativamente diferentes entre os produtos, além da ausência de informações sobre sua composição química. Conclusão: Os resultados demonstram que há diferenças na composição mineral de sais de cozinha e indicam a necessidade de identificar a composição desses nutrientes nos rótulos, possibilitando que a população possa escolher o melhor tipo de sal e/ou marca através do rótulo alimentar, levando em consideração o custo-benefício.