O objetivo deste trabalho foi desenvolver um indicador de fragilidade ambiental para a bacia hidrográfica do Ribeirão João Leite, a partir de uma modelagem de fragilidade potencial e emergente. Na elaboração do indicador de fragilidade potencial foram cruzadas as fragilidades das declividades, dos tipos de solos, das unidades geológicas e dos totais de chuva. Para o indicador de fragilidade emergente, foi cruzado o indicador de fragilidade potencial com o mapa de grau de proteção em relação ao uso e cobertura da terra. Em relação à fragilidade potencial, os resultados indicaram uma predominância das classes baixa e moderada que foram influenciadas pela estabilidade genética das unidades geológicas, dos tipos de solos e das declividades do terreno. Os resultados da fragilidade emergente indicaram predominância da classe alta, ocorrendo em 63,68% da área da bacia. Mas, isso se dá pela intensa fragmentação da paisagem promovida pelas atividades agropecuárias, tais como: lavoura temporária e pastagens plantadas. Estas condições interferem no processo de absorção de água para recarga do lençol freático, aumentam o escoamento superficial provocando processos erosivos, assoreamento e contaminação dos recursos hídricos.
Palavras-chave: Fragilidade potencial. Fragilidade emergente. Modelagem ambiental. Fragmentação da paisagem.