Este estudo teve como objetivo traçar um perfil epidemiológico de pacientes com sequelas do acidente vascular encefálico (AVE) tratados em uma clínica-escola de fisioterapia. Trata-se de um estudo de caráter documental e transversal, com estratégia de análise quantitativa dos dados. A média de idade foi de 53,77 (±9,52) anos, com predomínio do acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi) (69,23%; n=9); a profissão de comerciante associada a pessoas do sexo masculino apresentou maior incidência (23,08%; n=3); o fator de risco mais expressivo foi a hipertensão arterial sistêmica (61,54%; n=8); das sequelas, marcha helicoidal (46,15%; n=6); hemiplegia desproporcional incompleta à esquerda (23,08%; n=3) e à direita (23,08%; n=3), e como tipo de tratamento, a cinesioterapia (69,23%; n=9). Foi constatado como perfil epidemiológico pacientes do sexo masculino com idade média de 53,77 anos, diagnosticados com AVCi e tendo como profissão o comércio. Entre as sequelas relacionadas, destacou-se a hemiplegia desproporcional incompleta à esquerda e à direita e marcha helicoidal.