O câncer de pele é definido pelo crescimento desordenado das células que a constituem. Por meio das alterações genéticas sofridas, as células cancerosas comportam-se de maneira descontrolada, multiplicando-se, no processo denominado carcinogênese. Há diversas formas de tratamento para essa neoplasia, mas a principal é o tratamento com agentes químicos citotóxicos, como a cisplatina, fármaco modelo para esta revisão de literatura. A cis-diaminodicloroplatina II possui alta eficácia ao combate ao câncer, porém resulta em diversos efeitos adversos, devido a propriedade de citotoxicidade, causando danos ao organismo e para as células saudáveis. Neste contexto, esse artigo tem como objetivo mostrar, através de uma revisão de literatura, a importância da incorporação do óleo de cenoura, rico em carotenoides, como fase oleosa, em sistemas nanoestruturados contendo o fármaco modelo cisplatina como alternativa para o tratamento do câncer de pele. Esse artigo foi baseado em revisão de literaturas idôneas e confiáveis,. Os resultados obtidos mostram a redução de efeitos adversos através da incorporação de antioxidantes, como no caso do óleo de cenoura. Desta forma, seria possível evitar a formação de cadeias de oxidação à nível celular e a promover a eliminação de radicais livres. Assim, pode-se sugerir que a incorporação do óleo de cenoura em sistemas nanoestruturados pode resultar em proteção a células sadias, além de controlar o crescimento tumoral do carcinoma cutâneo.