“…Lopes e Quirino (2017) observam que as mulheres tendem a considerar diversos aspectos da sociedade na qual estão inseridas e acabam por se concentrar em cursos cujas áreas de atuação estão ligadas ao cuidado e ao trabalho doméstico. Paula et al (2021) reforçam a ideia de que a maioria das mulheres brasileiras está ligada a áreas atribuídas ao feminino, ocupando cargos em setores como o da saúde e da educação (LIMA, 2013;BARRETO, 2014;SANTOS et al, 2019;SILVA et al, 2019), além de evidenciar a forte segmentação no mercado de trabalho marcada pelo gênero. Melo et al (2003) observam que o número de pesquisadoras em áreas de conhecimento como saúde e humanas possui uma maior participação (20,3% e 22,0%, respectivamente), diferentemente das áreas de exatas, engenharias e computação (9,6% e 7,6%), que são predominantemente masculinas.…”