Objetivo: Analisar a relação entre a Cultura Sustentável e os drivers de valor das companhias de capital aberto listadas brasileiras no período de 2006 a 2020.
Referencial teórico: O quadro teórico aborda, principalmente, temas como sustentabilidade, Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Governança Ambiental, Social e Corporativa e Responsabilidade Social Corporativa (RSC), bem como as relações entre os desempenhos ambiental e financeiro no contexto empresarial.
Método: Utilizou-se o modelo de regressão em dados em painel para a análise dos dados.
Resultados e conclusão: Os principais resultados sugerem que há, aparentemente, associação negativa entre o investimento em ESG versus desempenho financeiro das empresas. Identificou-se, porém, uma relação positiva entre o tempo de permanência no ISE e os ativos intangíveis das firmas, podendo indicar a criação de valor através de uma melhor imagem institucional perante a sociedade.
Implicações da pesquisa: Os resultados evidenciam que ser sustentável custa caro às entidades e que, por outro lado, o investimento em sustentabilidade parece fazer bem à imagem das empresas, indicando mais uma ferramenta estratégica para as firmas em geral. Evidencia-se a importância da cultura sustentável das firmas, que repercute em toda sociedade, numa pauta de interesse global, visando o bem-estar ambiental, organizacional e, por consequência, social.
Originalidade/valor: Este estudo é pioneiro ao sugerir relação entre tempo de permanência no ISE e os ativos intangíveis das companhias, analisando a carteira daquele indicador, desde o seu surgimento.