RESUMO Objetivo: avaliar a dimensão psicossocial da qualidade de vida de pacientes antes e depois do transplante hepático. Método: estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, com 150 pacientes submetidos ao transplante de fígado em seguimento a partir do sexto mês, no ambulatório de um centro de referência em transplante hepático. A coleta de dados foi realizada a partir da aplicação de um instrumento com dados sociodemográficos/clínicos e do questionário Liver Disease Quality of Life. Foi utilizada análise estatística descritiva, teste t de Student para comparação das médias dos domínios e Games-Howell para comparações múltiplas. Resultados: houve melhoria nos níveis de qualidade de vida pós-transplante nos quatro domínios avaliados (<0,0001), com maior elevação de escores para os domínios: preocupação (55,5 vs 87,9) e estigma da doença hepática (58,6 vs 93,7). Conclusão: o estudo demonstrou que os pacientes submetidos ao transplante hepático obtiveram uma melhoria significativa da percepção da qualidade de vida no que diz respeito à dimensão psicossocial, sendo mais perceptiva nos domínios preocupação e estigma da doença hepática.